Miguel Oliveira deu, ao início da tarde deste domingo, continuidade àquele que é já o melhor momento de toda a temporada de 2025 do Campeonato do Mundo de MotoGP, pontuando pelo terceiro fim de semana consecutivo. Depois do 12.º lugar, na Hungria, e do nono, na Catalunha, foi, uma vez mais, nono, desta feita, no Grande Prémio de San Marino.
O Falcão (alcunha pela qual é conhecido, nestas ‘andanças’) não teve, propriamente, vida fácil, em Misano, e, logo no primeiro dia, não conseguiu ir além de um 22.ª lugar, nos treinos livres, na sequência de duas quedas e de uma série de problemas eletrónicos que condicionaram, de sobremaneira, a sua prestação.
Ainda assim, piloto português recusou ‘atirar a toalha ao chão’. No sábado, garantiu o direito de arrancar do 13.º lugar da grelha de partida, e, na corrida sprint que se seguiu, foi 16.º classificado, mostrando-se preparado para apresentar toda uma nova fase, na prova principal propriamente dita.
Aí, ‘mostrou os dentes’ e subiu, rapidamente, vários lugares na classificação, beneficiando, ainda, das penalizações atribuídas a Augusto Fernández e Alex Rins, assim como das quedas de Pedro Acosta e Francesco Bagnaia, para cimentar, uma vez mais, um lugar no top10 da competição.
Continua o ‘passeio’ de Marc Márquez
Se, no sábado, Marc Márquez não teve, propriamente, motivos para sorrir, fruto da queda sofrida durante a corrida sprint, no domingo, a história foi totalmente diferente, uma vez que conseguiu superar o detentor da ‘pole position’, Marco Bezzecchi, e ascender à liderança, ao cabo de apenas 12 voltas, de onde não mais saiu, ainda que fortemente pressionado pela concorrência.
O piloto espanhol foi o primeiro a cruzar a linha da meta, no Misano World Circuit Marco Simoncelli, seguido de Marco Bezzecchi e do irmão, Álex Márquez, ‘resgatando’ a vitória e dando mais um passo no sentido da conquista do título de campeão mundial, que, neste momento, parece ser impossível de lhe escapar das mãos.
[Notícia em atualização]