Há algumas semanas, a imprensa internacional especulou que a Mercedes-Benz e a BMW poderiam fazer uma parceria histórica e inesperada – com alguns carros do primeiro destes fabricantes a usar motores bávaros a partir de 2027.
Em causa estariam os propulsores turbo 2.0 a gasolina da BMW, que poderiam ser aplicados em alguns modelos da Mercedes no sentido de ajudar a reduzir os custos e a cumprir as normas de emissões.
Agora, o diretor de tecnologia do Grupo Mercedes-Benz, Markus Schäfer, veio negar categoricamente que tal situação possa acontecer: “Não há verdade nisso. Desenvolvemos a nossa nova família de motores modulares, FAME [Family of Modular Engines], que cobre todas as cilindradas, e já cumpre as normas Euro 7, China 7 e dos Estados Unidos da América”.
A Mercedes, salientou o responsável, tem “uma gama de motores térmicos atualizados” preparada para o futuro e desenvolvida por si própria. Depois dos rumores de há algumas semanas, fica agora claro que a empresa não tem planos para ter motores de outros fabricantes nos seus automóveis.
Ao mesmo tempo que ainda mantém propulsores convencionais, o construtor também está a investir fortemente nas motorizações elétricas – tendo, recentemente, apresentado o novo GLC que inaugura igualmente um design renovado.
Este carro, lançado no início do mês, tem até 489 cv de potência e uma grelha Heritage redesenhada em que a estrela central Mercedes é parcialmente iluminada.
O infoentretenimento está baseado no sistema operativo próprio (o MB.OS), num carro em que a autonomia pode superar os 700 km em ciclo WLTP. O carregamento para recuperar até 303 km demora cerca de dez minutos.
Leia Também: Mercedes GLC apresentado com várias novidades e autonomia generosa