O MG3 revelou um problema no teste de colisão frontal da Euro NCAP. Em causa, está a falha do mecanismo de fixação do banco do condutor detetada pelos engenheiros.
Esta é uma falha considerada “crítica”, e “nunca antes vista” nas centenas de automóveis de passageiros testados desde 1997. A Euro NCAP detalhou as explicações.
Pode ler-se no site da entidade: “A falha do mecanismo de fixação levou o banco do condutor a torcer-se parcialmente durante o impacto. Este movimento levou a forças elevada na perna direita da maqueta de testes, com a proteção para essa zona do corpo considerada ‘má’. A falha do banco também significou que a MG não conseguiu demonstrar o quão bem o carro protegeria os joelhos e fémures dos ocupantes de diferentes tamanhos ou aqueles que se sentam em posições variáveis”.
Apesar de ter detetado este problema, a Euro NCAP mantém as quatro estrelas em cinco para o MG3, já que o sistema de pontuação “não permite, atualmente, uma dedução ou anulação em caso de tal falha de componente”.
Outras áreas do carro continuam a deixá-lo qualificado para o patamar em que se encontra, como os sistemas para evitar incidentes recentemente melhorados.
A reação da MG
Hoje em dia, a MG tem proprietários chineses. Quando confrontado pela Euro NCAP sobre este defeito, o construtor alegou que se deveu a “uma fixação imprópria do banco antes do teste”. Porém, como mandam os procedimentos, isto foi verificado antes de dar início ao ensaio.
Assim, a MG acabou por comprometer-se “a melhorar o desenho do mecanismo de fixação do banco para garantir que se mantém robusto em caso de impacto”.
O MG3 atual é um carro que se apresenta como acessível e eficiente do ponto de vista do consumo de combustível. Há motorizações híbridas e não híbridas a gasolina.
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