A Jaguar Land Rover continua muito condicionada devido ao ciberataque que sofreu no fim de agosto. A situação levou o governo do Reino Unido a intervir.
Num comunicado, o Departamento de Negócios e Comércio e a Sociedade de Fabricantes e Comerciantes de Automóveis (SMMT) anunciaram: “O governo, incluindo os peritos governamentais em cibernética, está em contacto com a empresa para apoiar a tarefa de restaurar as operações de produção, e está a trabalhar junto com a JLR para entender quaisquer impactos na cadeia de fornecimento”.
Com a produção parada, um especialista em economia, David Bailey, disse à Autocar que os custos para a Jaguar Land Rover podem ascender a cinco milhões de libras por dia.
Mas também os fornecedores estão a sofrer com a pausa forçada da produção. Há, inclusive, órgãos de imprensa britânicos que falam de potenciais falências de algumas empresas.
Andy Palmer, antigo diretor-executivo da Aston Martin, alertou para essa possibilidade, ao afirmar à BBC há menos de duas semanas: “Não ficaria surpreendido, de todo, por ver falências”.
Nesse âmbito, a SMMT reuniu, na passada sexta-feira (19 de setembro), a sua Secção de Componentes Automóveis, com a presença do Departamento para os Negócios e Comércio. O objetivo foi “ouvir os fornecedores diretamente” para compreender os desafios causados pela situação na Jaguar Land Rover.
Dados afetados
Como parte deste ataque informático de grande magnitude, a Jaguar Land Rover já admitiu que “alguns dados foram afetados“, sem especificar quais. A empresa informou os reguladores competentes.
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