Se já viveu, na primeira pessoa, um acidente rodoviário, sabe o quão incómoda e desagradável é a situação – independentemente de ter ou não culpa.
Do Reino Unido, chegam conselhos sobre práticas a seguir em caso de incidente, para se proteger no processo decorrente.
A antiga detetive policial Rebecca Mason escreveu numa coluna para o site da BBC: “Tenham cuidado com o que dizem no local – quer ao outro condutor, quer às pessoas à volta”.
Segundo a especialista, expressões como ‘lamento’ ou ‘peço desculpa’ podem, “por vezes, ser encaradas como uma admissão de culpa”.
Assim, em caso de acidente deve evitar cair na ‘tentação’ ou no ‘instinto’ de pedir desculpa, sobretudo sabendo que não teve qualquer culpa pelo sucedido.
Estes e outros conselhos de Rebecca Mason aconteceram depois de a ex-polícia ter estado envolvida num incidente rodoviário no verão deste ano.
Incluem o falar e pedir contacto a testemunhas oculares diretas e registar o local do incidente em fotografias abrangentes, tal como os danos nas viaturas. É, ainda, aconselhável tirar notas sobre todos os detalhes da ocorrência.
Outras recomendações
Para além da conduta no local, há outras atitudes que deve tomar logo após um acidente. Por lei, deve sinalizar a situação com o triângulo apropriado.
Mas, antes de sair do veículo, vista o colete refletor obrigatório e tenha sempre cuidado – o tráfego pode continuar a passar.
Deve avaliar bem a situação e as suas consequências – não só danos materiais, como principalmente a existência de feridos ou eventuais vítimas mortais.
Se a gravidade e/ou extensão dos danos justificar ou não existir um acordo para participação amigável com o outro condutor, deve chamar as autoridades e/ou bombeiros.
É, também, recomendável conseguir um entendimento com os demais envolvidos no sinistro e preencher a Declaração Amigável de Acidente Automóvel – a resolução mais rápida.
Outra situação em que deve chamar a polícia é quando o outro veículo não tem seguro válido.
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