Marc Márquez vincou, na madrugada de sábado para domingo, ainda mais o nome na história do MotoGP, ao sagrar-se campeão do mundo pela nona vez (sim, leu bem), graças ao segundo lugar conquistado no Grande Prémio do Japão, disputado no Mobility Resort, circuito localizado na cidade de Motegi.
O piloto espanhol ‘foi a jogo’ sabendo de antemão que, depois do segundo lugar registado na corrida ‘sprint’, lhe bastava não perder mais de sete pontos para o irmão e segundo classificado da tabela geral, Álex Márquez, e acabou por não facilitar, tendo ultrapassado a linha da meta a meros 4.196 segundos do vencedor da prova, o italiano Francesco Bagnaia.
Joan Mir foi terceiro classificado, seguido de Marco Bezzechi, Franco Morbidelle e só depois de Álex Márquez. Um conjunto de resultados que deu por ‘arrumadas’ as contas da temporada de 2025 do Campeonato do Mundo da modalidade, numa altura em que restam, ainda, cinco corridas por disputar.
Marc Márquez passou a somar 541 pontos, mais 201 do que Álex Márquez, que, no melhor dos cenários, poderá dar a época por terminada com 525 pontos, o que significa que, do ponto de vista matemático, já não tem qualquer tipo de possibilidade de ainda vir a conseguir ultrapassá-lo na liderança.
Já o vencedor do Grande Prémio do Japão, Francesco Bagnaia, é terceiro classificado, com 274 pontos. Seguem-se Marco Bezzechi (com 242), Franco Morbidelli (com 196), Pedro Acosta (com 195), Fabio di Giannantonio (com 182), Fabio Quartararo (com 149), Fermín Aldeguer (com 147) e, a fechar o top10, Johann Zarco (com 124).
Iguala Valentino Rossi e não só
Aos 32 anos de idade, Marc Márquez torna-se no terceiro piloto da história do motociclismo com mais títulos conquistados. Ao todo, já lá vão nove, sendo que sete dizem respeito ao MotoGP, um ao Moto2 e outro ao Moto3, o que lhe permite igualar Valentino Rossi, Mike Hailwood e Carlo Ubbiali neste compêndio.
O motociclista mais laureado de sempre continua, no entanto, a ser Giacomo Agostini, com 15 títulos (oito de MotoGP e sete de 350cc) arrecadados entre 1966 e 1975. Logo atrás, está Ángel Nieto, com 13 (sete de Moto3 e seis de 80cc/50cc).
E Miguel Oliveira?
Miguel Oliveira, por seu lado, deu continuidade ao momento de maior estabilidade da temporada, uma vez que foi 14.º classificado, o que significa que pontuou pelo quarto Grande Prémio consecutivo, após os nonos lugares arrecadados na Catalunha e em San Marino, e do 12.º, na Hungria.
Significa isto que, ao cabo de 17 corridas, o piloto português soma 26 pontos, o que lhe vai valendo um 21.º lugar na classificação geral do Campeonato do Mundo de MotoGP, agora, a apenas oito pontos do campeão da passada temporada, Jorge Martín, que não conseguiu completar o circuito nipónico, devido a uma queda.
O que ainda falta correr
O Campeonato do Mundo de MotoGP prossegue já no próximo domingo, dia 5 de outubro, com o Grande Prémio da Indonésia. Seguem-se corridas na Áustria (a 19 de outubro), na Malásia (a 26 de outubro), em Portugal (a 9 de novembro) e, finalmente, na Comunidade Valenciana (a 16 de novembro), quando terminará a temporada de 2025.
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