Este ano, já foram vendidos mais de 6,6 milhões de veículos do Grupo Volkswagen. Existiram aumentos expressivos no que toca a automóveis totalmente elétricos e híbridos plug-in.
Os dados agora revelados mostram que o crescimento global nos primeiros nove meses do ano foi de 1,2 por cento face ao mesmo período de 2024.
O aumento foi considerável na América do Sul (mais 14,9 por cento), mas foi na Europa Ocidental que mais viaturas foram vendidas (2.501.300, mais 3,2 por cento).
Considerando só o período de julho a setembro, o crescimento global foi de um por cento, com particular expressão da Europa Central e de Leste (mais 13,7 por cento). Foi na Europa Ocidental que mais se vendeu (802.800 exemplares).
Registaram-se decréscimos na China e nos Estados Unidos da América, sendo que neste último caso as tarifas são apontadas como fator de complexidade. Já na China, a Volkswagen atribui a quebra, sobretudo, “à situação de concorrência intensa” no país.
Elétricos e híbridos plug-in ‘disparam’
Segundo o conglomerado alemão, as vendas de automóveis totalmente elétricos (BEV) cresceram 42 por cento de janeiro a setembro, num total de 717.500 unidades comercializadas.
O aumento foi particularmente forte nos EUA (85,2 por cento, com 68.700 automóveis) e na Europa (78,2 por cento, ou 522.600 viaturas), sendo a Volkswagen líder do mercado de elétricos na Europa com uma quota a rondar 27 por cento. No polo oposto, foram vendidas menos 42,5 por cento de BEV do Grupo Volkswagen na China entre janeiro e setembro.
Os BEV mais vendidos foram os Volkswagen ID.4 (128.900 unidades) e ID.3 (88.800 unidades), seguindo-se os Audi Q4 e-tron (65.700) e Q6 e-tron (63.800), num ‘top cinco’ fechado pelo Skoda Elroq com 60.400 exemplares. Na lista de mais vendidos do grupo há, também, um Porsche (o Macan, com 36.300 unidades) e um Cupra (Born, 32.900 viaturas).
Em termos de híbridos plug-in, a Volkswagen conseguiu vender mais 55 por cento nos primeiros nove meses do ano face a 2024, num total de 193 mil entre as diferentes marcas.
Por marcas
Vendo os dados por marcas do grupo empresarial, a Volkswagen Passenger Cars foi a que mais vendeu entre janeiro e setembro (3.492.500 veículos), numa subida de 2,8 por cento. No entanto, quebrou 0,4 por cento entre junho e setembro.
Segue-se a Skoda, que deu um ‘salto’ de 14,1 por cento nos primeiros nove meses do ano e de 15,1 por cento no terceiro trimestre, enquanto a SEAT/Cupra surge em terceiro lugar e também cresceu.
Nas marcas Brand Group Progressive, a Audi está no topo, mas vendeu menos 4,8 por cento de janeiro até setembro (1.175.800 unidades), seguindo-se a Bentley e a Lamborghini também em queda. Já a Porsche, marca de luxo do grupo, sofreu uma queda de seis por cento nas vendas.
Marco Schubert, que integra o comité executivo para vendas, reagiu a estes dados: “O Grupo Volkswagen aumentou ligeiramente as suas entregas globais nos primeiros nove meses. Estamos a beneficiar de um ímpeto positivo contínuo gerado pela nossa ofensiva de produto ampla, com um total de 60 novos modelos das nossas marcas fortes este ano e no ano passado. […]. Fomos capazes de compensar as condições desafiantes na China e nos EUA com aumentos parcialmente significativos na América do Sul e na Europa. […]. Os nossos modelos totalmente elétricos são impulsionadores chave para este desenvolvimento positivo. No fim de setembro, entregámos cerca de 80 por cento mais destes modelos na Europa face ao mesmo período do ano passado e, globalmente, subimos cerca de 40 por cento”.
Posto isto, o responsável salientou que há desafios: “De forma a ter sucesso neste ambiente de mercado desafiador, temos de continuar a focar todos os nossos esforços na implementação da nossa ofensiva de produto em todo o grupo e nos programas de desempenho em curso”.
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