No próximo ano, as classificativas do Mundial de Ralis (WRC) voltam a contar com a Lancia. A marca do grupo Stellantis anunciou a entrada na categoria WRC2 com o Ypsilon Rally2 HF Integrale – de tração às quatro rodas.
Esta será uma participação de fábrica, cuja estreia está marcada para o Rali de Monte Carlo de 22 a 25 de janeiro de 2026 nas estradas geladas do sul de França.
O anúncio – à margem da última ronda do Troféu Lancia em Sanremo – incluiu um vídeo em que participou a lenda Miki Biasion, assim como o diretor-executivo da marca, Luca Napolitano, e ainda Eugenio Franzetti.
Para além de levar o Ypsilon Rally2 HF Integrale ao WRC2, a Lancia já põe em competição o Ypsilon HF e o Ypsilon Rally4 HF. Este ano, foi lançado o Troféu Lancia, cujo campeão terá a chance de disputar o Europeu de Ralis (ERC) de 2026 com a Lancia Corse HF.
Luca Napolitano afirmou em comunicado: “Podemos anunciar orgulhosamente anunciar que a Lancia irá voltar ao WRC, onde a marca escreveu algumas das mais lendárias páginas na história dos ralis. Este é um regresso natural para a mais bem-sucedida marca de sempre nos ralis, que aborda o futuro com a mesma paixão e determinação que a tornou num ícone. Vemo-nos em janeiro, em Monte Carlo, para a primeira prova do Mundial de 2026”.
Uma história de sucesso
Nos anos 1980, a Lancia foi um dos construtores mais bem-sucedidos do WRC. O primeiro título surgiu em 1983, contando com pilotos como Markku Alén ou Walter Röhrl.
Em 1987, já na era Grupo A, Juha Kankkunen foi campeão com a Lancia e o Delta HF Integrale – conquista que Miki Biasion ‘imitou’ nos dois anos seguintes com o Delta Integrale.
O domínio continuou nas épocas subsequentes, com o último título de pilotos a ser de Kankkunen em 1991 e o último de construtores a remontar a 1992. Esse foi o derradeiro ano da equipa de fábrica da Lancia.
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