O grupo Tesla apresentou hoje um resultado líquido trimestral em queda de 37%, para 1,37 mil milhões de dólares, afetado pela subida dos custos operacionais e das taxas alfandegárias.
A justificação avançada foi a subida dos custos da reestruturação e das verbas de investimentos ligados a projetos de inteligência artificial e investigação e desenvolvimento, enquanto, pelo contrário, vários créditos fiscais diminuíram, segundo o comunicado distribuído com os números do desempenho trimestral.
Expresso por ação e sem elementos extraordinários – a referência dos investidores -, o lucro líquido foi de 50 cêntimos, que compara com os 72 cêntimos homólogos.
Os analistas antecipavam um lucro de 1,88~mil milhões de dólares (56 cêntimos por ação).
Nas trocas na bolsa eletrónica depois do fecho de Wall Street, o título Tesla estava em perda de 1,63%.
Já o volume de negócios, ao contrário, superou a média das expectativas (26,54 mil milhão de dólares), ao subir 12% homólogos para 28,09 mil milhões de dólares.
De facto, o grupo tinha surpreendido, no início de outubro, ao informar uma subida de sete por cento homólogos das vendas mundiais de veículos, para 497.099, no terceiro trimestre, bem acima do que os analistas esperavam.
Não obstante, o desempenho foi relativizado com a recordação de que no final de setembro tinha desaparecido o crédito fiscal federal, de 7.500 dólares, concedido para a aquisição de uma viatura elétrica.
Outros construtores também beneficiaram com estas antecipações de compras, que, pelo contrário, devem causar uma quebra no final do ano.
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