Com a acumulação de água das chuvas nas estradas, há perigos acrescidos para a condução. O ‘aquaplaning’, ou hidroplanagem, é um fenómeno de alto risco que deve tentar evitar.
A GNR explica que “acontece quando a água acumula à frente dos pneus mais rapidamente do que o peso do veículo é capaz de deslocar”. É criada pressão “por baixo do pneu” e, por consequência, forma-se “uma camada fina de água entre a borracha e a superfície da estrada”. Os pneus perdem, então, aderência com o piso.
A hidroplanagem pode ser total e afetar todos os pneus do veículo ou parcial afetando apenas um ou mais pneus (mas não todos).
Então, o que fazer para evitar entrar em ‘aquaplaning’ e como mitigar uma situação em que isso aconteça?
Estado dos pneus
A pressão dos pneus e o estado de conservação são fatores importantes que podem contribuir para a segurança em todos os momentos. No ‘aquaplaning’, não há exceções. Garanta, com regularidade, que as condições são as ideais.
Comportamentos a conduzir
Se estiver a chover, modere a velocidade, adapte a sua condução às circunstâncias. Velocidades mais altas representam maior risco não só de hidroplanagem, como também de não travar a tempo – as distâncias de travagem são maiores. Logo, a distância que mantém para os veículos à frente também deve aumentar.
Deve adotar uma condução defensiva e suave, sem guinadas, acelerações e travagens bruscas. Também é recomendável que redobre a sua atenção ao que o rodeia – se detetar poças ou lençóis de água de maiores dimensões à sua frente, pode agir a tempo para evitar passar em cima dos mesmos ou fazê-lo de forma prudente e segura.
E se entrar em ‘aquaplaning’?
Uma vez em hidroplanagem, segundo a AutoExpress os ‘sintomas’ serão uma subida das rotações do motor sem aceleração correspondente e a direção ficar anormalmente leve. A Bosch fala também na possibilidade de sentir patinagens ou derrapagens fora do controlo.
Numa situação destas, deve manter a calma, até porque é possível corrigir. Movimentos bruscos podem agravar a situação, levando o carro a derrapar sem controlo e até a ter um acidente.
Por isso, deve abrandar com suavidade (largando, apenas, o acelerador e de forma gradual) e segurar bem o volante para um veículo não sair da rota. Depois de sentir o carro a recuperar a tração, já pode travar com cuidado para reduzir a velocidade. Se o cruise control estiver ativo, desligue-o logo sem carregar no travão.
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