Está a caminho um Super Híbrido plug-in da BYD que funciona com biocombustível natural. É uma edição especial do Song Pro que vai destinar-se, apenas, ao Brasil, conforme foi anunciado esta quinta-feira (23 de outubro) a propósito da inauguração da linha de produção em Camaçari.
Segundo o fabricante chinês, a estreia do Song Pro COP30 será já em novembro. Algumas das unidades serão doadas à cimeira climática das Nações Unidas que decorrerá de 10 a 21 de novembro no Brasil.
Este modelo vai ter a tecnologia DM-i (Dual Mode Intelligent), já presente em alguns automóveis da BYD disponíveis para Portugal. Propõe um motor de combustão que serve principalmente como gerador de energia para a bateria, pelo que o funcionamento é quase sempre totalmente elétrico.
O Song Pro nesta versão Super Híbrida plug-in tem um motor de 1,5 litros que pode ser alimentado com qualquer proporção de gasolina e etanol – um biocombustível natural que tem particular popularidade no Brasil.
Três dezenas de unidades para a COP30
Durante a inauguração da linha de montagem em Camaçari (que na primeira fase pode produzir 150 mil veículos por ano e será expandida até 600 mil no futuro), saiu da mesma um BYD Song Pro COP30 – marcando, também, o automóvel 14 milhões do fabricante chinês. Lula da Silva, presidente brasileiro, esteve presente. Um total de 30 unidades serão doadas à COP30, a cimeira climática das Nações Unidas que decorre no Brasil, em novembro.
Automóvel “sob medida para o Brasil”
Wang Chuanfu, fundador e diretor-executivo da BYD, considera que este primeiro híbrido plug-in que pode ser abastecido com biocombustível “é uma solução ecológica e sustentável feita sob medida para o Brasil”.
O dirigente contou também: “Há dois anos, numa visita ao Brasil, percebi o potencial do etanol. Decidimos, então, que traríamos a tecnologia híbrida plug-in da BYD, mas com um motor flexível e desenvolvido para este país”.
Já Tyler Li, presidente da BYD Brasil, explicou: “O etanol é uma das maiores vantagens estratégicas do Brasil na transição energética. Incorporá-la na nossa arquitetura DM-i representa um avanço histórico. […]. É um passo crucial para consolidar o Brasil como líder global em mobilidade sustentável”.
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