Marc Márquez não volta às pistas do Mundial de MotoGP este ano. Depois de se sagrar campeão do mundo no GP do Japão, lesionou o ombro direito no GP da Indonésia e a recuperação exige que falhe o que resta da temporada.
Inicialmente, estava garantida a sua ausência das provas da Austrália (na semana passada) e da Malásia, que se realiza este fim de semana. Mas ainda havia a possibilidade de regressar para pelo menos uma das últimas duas rondas – Portugal e Valência (Espanha).
Segundo a Ducati, nos últimos dias o seu piloto foi de novo examinado no Hospital Internacional Ruber em Madrid. Os médicos decidiram que não poderá voltar à pista este ano. Por isso mesmo, também não irá rodar no primeiro teste de pré-época, agendado para 18 de novembro em Valência. O substituto nos últimos dois GP do ano ainda não foi anunciado, mas para a Austrália e Malásia a escolha recaiu em Michele Pirro – o piloto de testes da Ducati.
Antes da reabilitação, Marc Márquez terá de ter o braço imobilizado durante quatro semanas. Em todo o caso, segundo um comunicado, os médicos consideram que “a evolução clínica da fratura coracoide e da lesão do ligamento é positiva e está a decorrer normalmente“.
O agora sete vezes campeão do mundo de MotoGP comentou: “Ao analisar toda a situação, acreditamos que o mais adequado, inteligente e consistente é respeitar o tempo biológico da lesão – mesmo que isso signifique que já não poderei competir esta época ou estar na sessão de testes”.
E Márquez está consciente que tem pela frente meses desafiantes: “Sabemos que nos espera um inverno difícil, com muito trabalho, para recuperar os meus músculos a 100 por cento e estar pronto para 2026”.
Posto isto, o espanhol recordou que alcançou a sua meta para este ano ao ser, de novo, campeão do mundo – algo que não conseguia desde 2019: “Em breve, todos iremos celebrar em conjunto”, prometeu.
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