A Mercedes-Benz lucrou 3.878 milhões de euros até setembro. É uma descida de 50,3 por cento face ao mesmo período do ano passado, com a baixa de vendas e aumento de custos devido às tarifas dos Estados Unidos da América a terem um peso nos resultados.
O lucro consolidado representa uma descida face aos 7.806 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.
As receitas recuaram oito por cento para 98.524 milhões de euros, a mesma variação que teve o número de veículos vendidos, que desceu para 1.341.427.
Segundo a empresa, a descida das receitas deve-se, além do menor número de carros vendidos, “a desenvolvimentos negativos no mercado cambial“.
Por sua vez, os custos com as vendas recuaram 4,8 por cento para 81.511 milhões de euros.
Entre as várias gamas da Mercedes-Benz, apenas a Mercedes-AMG e a G-Class apresentaram subidas face ao mesmo período do ano passado, com subidas respetivas de 7 e 30 por cento, enquanto todas as outras recuaram.
Segundo a fabricante de automóveis de Estugarda, as vendas ao longo dos primeiros nove meses “foram influenciadas por uma gestão cautelosa do ‘stock’ nos Estados Unidos da América” devido às tarifas e “por condições comerciais desafiantes na China”.
Na Europa, o número de unidades vendidas desceu um por cento, nos EUA dez por cento e na China 18 por cento.
O dividendo por ação, por sua vez, caiu 49 por cento face há um ano, para 3,91 euros, contra 7,62.
Na apresentação dos resultados, citado pela Efe, o presidente executivo do grupo, Ola Källenius, apontou que os resultados trimestrais “estão em linha” com as previsões para o ano.
Apenas no terceiro trimestre, o lucro da Mercedes Benz caiu 30,8 por cento para 1.190 milhões de euros, enquanto as vendas recuaram 6,9 por cento para 32.147 milhões de euros.
O grupo alemão acrescentou ainda que vai recomprar ações em até 2.000 milhões de euros a partir do quatro trimestre deste ano e em até 12 meses.
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