Já são conhecidos os resultados da Stellantis no terceiro trimestre deste ano. O conglomerado que reúne mais de uma dezena de marcas na América e na Europa teve um crescimento em vendas e receitas líquidas.
Os números mostram que as receitas líquidas atingiram 37,2 mil milhões de euros, num aumento de 13 por cento por comparação com o mesmo período do ano passado. A Europa Alargada, a América do Norte e a região que engloba o Médio Oriente e África impulsionaram esta subida.
As entregas consolidadas também cresceram 13 por cento, para um total de 1,3 milhões de unidades, destacando-se em particular a melhoria de 35 por cento no mercado norte-americano (104 mil unidades). Porém, no terceiro trimestre de 2024, houve uma redução temporária de ‘stock’ nos concessionários dos Estados Unidos da América.
Em termos de vendas, estas cresceram quatro por cento globalmente e seis por cento nos EUA. Na Europa Alargada, a quota de mercado caiu para 15,4 por cento – algo justificado com os recuos em França e Itália.
Ao longo dos primeiros nove meses do ano, a Stellantis lançou seis dos seus dez novos automóveis previstos para 2025, como o DS Nº8 ou o FIAT 500 Hybrid, entre outros. No fim de setembro, estavam em inventário 1.252.000 exemplares (incluindo 363 mil unidades no inventário da empresa), o que representa um aumento de quatro por cento. No entanto, a Stellantis fala de “uma gestão disciplinada dos ‘stocks’ durante o lançamento de vários novos veículos”.
Antonio Filosa, diretor-executivo da Stellantis, afirmou em comunicado: “À medida que continuamos a implementar alterações estratégicas importantes para oferecer aos nossos clientes uma maior liberdade de escolha, observamos um progresso sequencial positivo e um sólido desempenho no terceiro trimestre, face a igual período do ano anterior, marcado pelo regresso ao crescimento das receitas. Isso é encorajador e continuamos a aproveitar esses ganhos. Estamos também a tomar medidas decisivas para alinhar os recursos, programas e planos da Stellantis para apoiar um crescimento rentável a longo prazo, incluindo o nosso investimento recentemente anunciado de 13 mil milhões de dólares nos EUA”.
Leia Também: Crise dos ‘chips’ leva Stellantis a criar “gabinete de guerra”
