Os acionistas da Tesla vão votar amanhã, 6 de novembro, um pacote de prémios bilionário ao seu diretor-executivo, Elon Musk. Há quem esteja contra, mas também há posições favoráveis, enquanto os principais detentores de ações externos ainda não expressaram a sua posição.
A direção da empresa está a pressionar os acionistas para aprovarem o plano. A presidente, Robyn Denholm, alerta inclusive para a possibilidade de Elon Musk se afastar caso este acordo seja ‘chumbado’.
O maior poder de decisão pertence a Elon Musk, que detém 15,30 por cento da Tesla. A Reuters escreve que ainda é provável que o pacote seja aprovado. A empresa está sediada no Texas, onde a lei permite que Elon Musk vote com a sua fatia considerável da empresa.
Depois, do dirigente, vem o The Vanguard Group (7,52 por cento), com a BlackRock em terceiro lugar na lista de acionistas (4,02 por cento). Nenhum destes fez saber a sua posição acerca do assunto, avança a mesma agência.
Por outro lado, a Schwab Asset Management, que detém 0,56 por cento da Tesla, tal como a Baron Capital (0,39 por cento), tencionam aprovar esta medida remuneratória para Elon Musk.
Concede o pagamento em opções de ações no valor de até um bilião de dólares ao longo de dez anos. Com o custo das mesmas no momento da concessão de deduzido, no final o que chegará ao empresário será algo como 878 mil milhões de dólares (quase 765 mil milhões de euros). O valor está, também, dependente do alcançar de determinados objetivos.
Fundo soberano norueguês está contra
O fundo soberano norueguês encontra-se em sétimo lugar com 1,12 por cento – sendo o sexto dos investidores externos. Este fez saber já que vai votar contra.
A participação, que é através do Norges Bank Investment Management, está avaliada em 17 mil milhões de dólares (algo como 14,8 mil milhões de euros).
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