O prejuízo líquido da Nissan atingiu os 221.900 milhões de ienes (1.200 milhões de euros) entre abril e setembro – o primeiro semestre do ano fiscal japonês. Este desempenho deve-se aos custos com o plano de reestruturação e à queda da receita.
A terceira maior fabricante automóvel japonesa também registou um prejuízo operacional de 27.700 milhões de ienes (156 milhões de euros) no mesmo período, enquanto a sua receita de vendas caiu 6,8 por cento em relação ao ano anterior, para 5,6 biliões de ienes (31.630 milhões de euros), de acordo com o relatório financeiro hoje divulgado.
Apesar dos prejuízos, a empresa espera recuperar as suas despesas operacionais até o final do ano fiscal japonês, que termina em março de 2026, excluindo o impacto das tarifas americanas.
O presidente executivo, Ivan Espinosa, afirmou em conferência de imprensa que a Nissan está “no caminho certo”.
Nissan vendeu a sede em Yokohama
Esta quinta-feira, a Nissan também anunciou a venda da sua sede em Yokohama, no Japão. Segundo a Bloomberg, o negócio é feito por 97 mil milhões de ienes (cerca de 547 milhões de euros), sendo que a MJI Godo Kaisha é a compradora.
Em comunicado, o construtor explicou a decisão, que inclui um arrendamento pelo período de 20 anos que lhe permitirá continuar a usufruir das instalações: “Estão a ser otimizados ativos não essenciais, incluindo a venda e arrendamento da sede global da Nissan em Yokohama. Como parte da transação, a Nissan irá entrar num acordo de arrendamento de 20 anos, garantindo que não há impacto nos funcionários ou nas operações […]. As verbas resultantes da venda serão reinvestidas para modernizar instalações e apoiar o crescimento futuro sob o plano ‘Re:Nissan'”.
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