A nona geração da Toyota Hilux ficou marcada pela chegada de uma variante elétrica. E, dentro de alguns anos, também haverá uma variante movida a hidrogénio.
Segundo o fabricante japonês, a pick-up ganhará célula de combustível a hidrogénio dentro de três anos – ou seja, em 2028.
Essa futura motorização junta-se à gama que já oferece opções totalmente elétricas, mild hybrid e a combustão convencional (embora já não esteja presente em todos os mercados).
Diz a Toyota que o planeamento de uma Hilux a hidrogénio “será mais uma demonstração do compromisso para com a concretização do potencial do hidrogénio como fonte valiosa de energia limpa”, para além de estimular a adoção deste tipo de soluções.
Toyota tem longa tradição nas células de combustível
A Toyota é um dos fabricantes que há mais tempo trabalha no campo dos veículos a células de combustível de hidrogénio. O desenvolvimento começou em 1992.
O Mirai chegou ao mercado em 2014, com a mais recente geração lançada em 2021 com um sistema de célula de combustível redesenhado para ser mais leve e potente. A autonomia cresceu para cerca de 650 km.
Antes do Mirai, a Toyota lançou mais de uma dezena de automóveis conceptuais a célula de combustível, começando com o FCEV-1 em 1996 – baseado na primeira geração do RAV 4.
Atualmente disponível em Portugal por 74.800 euros, o Toyota Mirai tem uma motorização com 182 cv de potência, isenta de emissões de dióxido de carbono. A tração é traseira, sendo que a bateria do sistema é de 1,2 kWh.
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