Atualmente sob a alçada da Geely, a Volvo anunciou recentemente que irá partilhar mais componentes dos seus automóveis com a casa chinesa.
O objetivo é reduzir nos custos variáveis nos próximos anos. Fixa a meta de uma margem EBIT (lucros antes de juros e impostos) superior a oito por cento e fluxos de caixa muito positivos, crescendo também no mercado através da eletrificação da sua gama de automóveis.
O diretor financeiro, Fredrik Hansson, sublinhou em comunicado: “Os principais alicerces para um crescimento eletrificado rentável são reduções de custos variáveis apoiados por sinergias de hardware com a Geely, reduções de custos indiretos adicionais e investimentos estruturais mais baixos”.
Já o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Anders Bell, explicou à Autocar o intensificar da parceria com a empresa chinesa: “A Geely tornou-se numa potência, sobretudo na China, da qual podemos beneficiar mais do que pudemos historicamente“.
O responsável garantiu que a Volvo está aberta a parcerias e sinergias “em áreas não diferenciadoras de produto“. E frisou que o caráter único da Volvo não está em causa: “Há sempre este balanço entre singularidade e ser fiel à marca e ser fiel aos nossos clientes – nunca abdicaremos disso – mas também de encontrar colaborações”.
E Andreas Bell apontou pontos chave a manter: “Os aspetos de engenharia que nos fizeram sobreviver nos últimos 100 anos, precisamos de os proteger para os próximos 100 anos. Isso é muito simples: design bonito e escandinavo, tecnologia elevada, mas também de uma forma centrada no ser humano. Esta ainda vai ser a receita para carros Volvo de sucesso“.
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