Atualmente em crescimento, a BYD é o maior construtor de automóveis chinês. O objetivo para 2026 é dar continuidade à trajetória, duplicando a sua rede de vendas na Europa.
Citada pela agência Reuters, a diretora de gestão da Europa, Maria Grazia Davino, deixou claro: “No fim de 2025, iremos estar presentes com 1.000 pontos de venda na Europa e, no próximo ano, iremos duplicar isso“.
A chave do sucesso no mercado europeu, no entender da responsável, passa por “ganhar a proximidade aos clientes europeus”, tal como têm feito fabricantes concorrentes.
Posto isto, Maria Grazia Davino está consciente dos desafios: “Localizar-se numa região amadurecida como a Europa é um projeto muito importante. Requer conhecimento, dedicação, investimento e recursos a todos os níveis“.
Para além da rede de vendas, é sabido que a BYD está a planear fábricas europeias: este ano, irá abrir na Hungria, para 2026 está prevista a entrada em funcionamento de uma na Turquia e está a ser equacionada uma terceira – que poderá ser em Espanha.
A marca está presente sobretudo com automóveis elétricos, oferecendo produtos competentes e acessíveis tal como outros fabricantes chineses – o que está a dificultar a tarefa para os construtores europeus. Também há modelos híbridos plug-in.
Em Portugal, a BYD foi a marca que mais carros elétricos vendeu em outubro, à frente de rivais como a BMW ou a Tesla. No acumulado dos primeiros nove meses do ano está em segundo lugar das estatísticas, pouco atrás do fabricante encabeçado por Elon Musk.
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