A indústria automóvel europeia atravessa um período no qual há vários desafios aos quais responder. A Peugeot não é exceção, tendo perdido quota de mercado nos últimos anos.
O seu diretor-executivo, Alain Favey, considera que se pode fazer mais dentro do construtor: “Não estamos a explorar o nosso potencial máximo“, disse ao site Top Gear.
Aquando da sua chegada, em fevereiro passado, o dirigente encontrou uma gama sem um GTI, que considera ser uma necessidade. E, então, foi anunciado em julho o E-208 GTI totalmente elétrico tendo em conta a “realidade do mercado de hoje”.
Nos nove primeiros meses do ano, a Peugeot vendeu 500.331 automóveis no mercado europeu, o que consiste numa subida de 3,1 por cento face a igual período de 2024. Em Portugal, o construtor do leão conseguiu ser o mais vendido de janeiro a outubro (18.954 unidades matriculadas entre todas as tipologias de veículos).
A quota de mercado europeia da Peugeot ronda, atualmente, os cinco por cento – contra os sete por cento antes da pandemia da Covid-19 que afetou o mundo em 2020. Neste período, diversificou-se a concorrência chinesa, com propostas acessíveis.
E Alain Favey não tem dúvidas de que houve uma abordagem incorreta: “Aumentámos os preços demasiado rápido depois da Covid-19. Saímo-nos bem na frota, mas perdemos no retalho, já que não fomos ativos o suficiente. O tom e o estilo dos nossos anúncios será diferente no futuro: calorosos, dinâmicos e humanos”.
Em todo o caso, o dirigente sabe que é no produto que a diferença tem de estar, com qualidade e inovação na gama.
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