Um futuro Bugatti deverá contar com uma bateria de estado sólido desenvolvida pela Rimac Technology. Esta é uma das tecnologias de baterias que está a ser mais explorada por fabricantes atualmente.
Nurdin Pitarevic, diretor de operações da empresa, disse à publicação britânica Autocar que o desenvolvimento encontra-se numa fase consideravelmente avançada, estando a trabalhar com a ProLogium – fabricante de células – e peritos em materiais compósitos da Mitsubishi.
A ideia é que estas baterias comecem a ser testadas a breve prazo, com o dirigente a visar que estejam num novo Bugatti que será lançado em 2030. Um protótipo apresenta 100 kWh de capacidade e uma densidade energética 20 a 30 por cento maior, com um peso cerca de 30 kg inferior.
Custos equivalentes a baterias atuais
As baterias de estado sólido têm vantagens diversas associadas, incluindo em termos de capacidade, tempo de carregamento, dimensões, densidade, durabilidade e segurança. No entanto, ainda são consideravelmente caras.
A expectativa de Nurdin Pitarevic é que a tecnologia tenha custos ao nível das atuais baterias de níquel-manganês-cobalto até 2035. No entanto, a Rimac não quer fabricar baterias para modelos de produção em massa e mais acessíveis.
A aliança Bugatti/Rimac
Em outubro, Mate Rimac, o homem-forte da croata Rimac, admitiu à Bloomberg que existem conversas para controlar a totalidade da Bugatti.
Atualmente, participa na marca inserida numa joint venture com a Porsche, que criou a Bugatti Rimac em 2021. O Grupo Rimac possui 55 por cento e a Porsche os restantes 45 por cento. O primeiro carro em conjunto foi o W16 Mistral, lançado em 2022.
Atualmente, a Rimac trabalha na maximização da autonomia de baterias para automóveis elétricos e na redução significativa dos tempos de carregamento, para além do sempre importante fator da segurança.
