O GP de Portugal está de regresso à Fórmula 1. O Autódromo Internacional do Algarve acolhe, em 2027 e 2028, a categoria rainha – algo que não acontecia desde 2021.
Em conferência de imprensa, o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, falou de “uma grande notícia para Portugal e, particularmente, para o turismo de Portugal”.
Considera que expõe um país “moderno, com ambição, com dinamismo e com capacidade para integrar um clube muito restrito de países” com capacidade para integrar o calendário.
O que o governo vai gastar e conta receber?
O evento, disse o governante, deverá trazer a Portugal cerca de 200 mil pessoas a cada ano: 150 mil espectadores, a maioria provenientes do estrangeiro, e 50 mil profissionais. Esclareceu, igualmente, que se espera “um impacto económico” de pelo menos “140 milhões de euros” por cada uma das edições da prova.
Embora não possa especificar em valores nesta fase em que a FIA ainda negoceia com outros países, Manuel Castro Almeida deixou uma garantia sobre a despesa para o Estado: “Os impostos associados vão ser de valor superior ao custo que o Estado vai suportar. E, portanto, não haverá saldo negativo para o Estado”.
Apesar do sigilo exigido nesta fase, o ministro assegurou que “os números virão a ser todos públicos, será tudo muito transparente“. E deixou a certeza de que o valor investido pelo Estado será “substancialmente inferior” aos 50 milhões de euros veiculados na imprensa.
A importância do GP
Manuel Castro Almeida também abordou a importância que o GP de Portugal terá: “É uma prova que terá um papel essencial na promoção da imagem internacional de Portugal – e particularmente do Algarve como um destino turístico diversificado. É uma forma, também, de valorizar os diferentes territórios de Portugal e de criar novas oportunidades para as economias locais”.
