Carlos Sainz escreveu, esta sexta-feira uma página de história aos 61 anos. O piloto espanhol tinha o caminho aberto para o quarto ceptro no Dakar, após os problemas de Sebastien Loeb na penúltima etapa, e não vacilou na conquista da 46.ª edição do mais duro rali do mundo disputado na Arábia Saudita, depois de cortar a meta em Yanbu, na última etapa do Dakar.
O espanhol concluiu as 12 etapas da prova com o tempo de 48:15.18 horas, deixando o belga Guillaume de Mevius (Toyota) na segunda posição, a 1:20.25 horas, com o francês Sébastien Loeb (BRX) em terceiro.
Sainz tornou-se assim no primeiro piloto da história a vencer um Dakar com quatro carros de marcas diferentes. Desta vez fê-lo num Audi RS Q e-tron, 100% elétrico, que também é uma novidade, ao lado do companheiro dos últimos anos, o co-piloto Lucas Cruz. Antes disso, tinha alcançado a vitória com a Volkswagen, em 2010, com a Peugeot, em 2018, e com a Mini, em 2020.
Um dado curioso é que neste Dakar 2024, Sainz não conquistou qualquer etapa, mas ainda assim foi o mais rápido no conjunto das 12 especiais disputadas. Um triunfo no Dakar sem vitórias nas etapas só tinha acontecido por três vezes: em 1982 com os irmão Marreau, em 2001 com Jutta Kleinschmidt e em 2007 com Stéphane Peterhansel.
Nas motos, o vencedor foi o norte-americano Ricky Brabec, da equipa Honda do português Ruben Faria, que repetiu assim o feito alcançado já em 2020.
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