Ogier chegou ao final do dia de sábado com o tempo de 02:10.12,7 horas e 5,2 segundos de vantagem sobre o estónio Ott Tänak (Hyundai i20), que está na segunda posição, com o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris) em terceiro, a 14 segundos.
Neuville começou o dia na liderança e assim se manteve até à terceira das seis especiais. Mas a pressão de poder conquistar o primeiro título mundial da carreira já nesta prova parece ter afetado o piloto belga, que já foi vice-campeão por cinco vezes.
Em menos de um minuto, teve duas saídas de estrada, que o fizeram descer de primeiro para quarto.
Na segunda saída de estrada ficou preso numa vala de cimento e perdeu cerca de 40 segundos para conseguir voltar à estrada.
Com estes resultados, Neuville cedeu oito pontos a Ogier no final deste sábado, cinco para Tänak e três para Evans, os três outros pilotos que ainda podem chegar matematicamente ao título.
Para ser campeão este domingo, o belga precisa de terminar a prova com dois pontos conquistados a Tänak (está a perder cinco) e não perder mais de 10 para Ogier e 15 para Evans.
Com o novo sistema de pontuação, que divide os ganhos por sábado e domingo, as probabilidades de Neuville garantir já o título ficaram bastante reduzidas.
“É uma frustração, claro, mas o rali ainda não acabou. Pagámos o preço, isso é certo. Houve um erro com as notas no reconhecimento. A nota naquele local estava muito rápida e estou triste com isso, mas as coisas são o que são”, disse o piloto belga.
Para Ogier, foi “um bom dia”, com a cereja no topo do bolo de terminar na liderança.
O francês persegue um nono título de pilotos apesar de estar a participar no campeonato a tempo parcial pelo terceiro ano consecutivo, podendo igualar o registo do compatriota Sébastien Loeb, o mais titulado da história.
O Rali do Centro Europeu decide-se este domingo, com quatro especiais com 54 quilómetros cronometrados.