Depois de muitas antecipações e até revelação de protótipos e conceitos elétricos, a marca indiana Royal Enfield acaba de anunciar a sua entrada oficial no mundo das motos elétricas. Para isso o fabricante que nasceu há mais de 123 anos, decidiu criar uma submarca específica para este tipo de motos zero emissões, a qual optou por denominar de Flying Flea.
O nome desta marca de motos elétricas poderá parecer estranho para muitos. Porém, uma pesquisa pelos modelos que fazem parte da história da Royal Enfield, permite perceber que a Flying Flea foi um modelo produzido pela marca nos anos 40 do século passado, destacando-se, na altura, pela inovação em termos mecânicos e design.
Uma moto que ficou conhecida pela sua utilização durante a II Guerra Mundial, em que era ‘atirada’ de para-quedas dos aviões para entrar em ação no cenário de guerra, destacando-se pela sua polivalência mesmo nos terrenos mais difíceis através da sua leveza.
Essa polivalência e leveza são agora replicadas na era moderna do motociclismo, com a Flying Flea a ficar responsável por representar a Royal Enfield no mundo das motos elétricas.
Quanto aos modelos que serão comercializados pela marca elétrica, sabemos já oficialmente que a partir de 2025 chegará aos concessionários o primeiro modelo, disponível em duas variantes: a FF-C6 e a FF-S6.
Uma proposta que conta com inspiração direta da original Flying Flea, mas adaptando as características dessa moto ‘guerrilheira’ em favor de componentes e tecnologias modernas.
Como destaques nesta FF-C6 ou S6 podemos realçar a forquilha tipo Girder com guarda-lamas articulado, sendo esta forquilha fabricada em alumínio forjado. O quadro ‘fluído’ mantém esta temática ao nível dos materiais, sendo fabricado também em alumínio forjado para criar uma estrutura mais leve, porém, altamente resistente, contribuindo para a um “look” que se pretende que seja intemporal, sublinhado pela caixa das baterias, fabricada em magnésio e que adota uma forma mais orgânica.
O design retro mistura-se com componentes modernos. Neste aspeto o painel de instrumentos circular, um ecrã TFT sensível ao toque, é disso um bom exemplo.
A FF-C6 é o primeiro testemunho da capacidade de inovação da Flying Flea.
Para além das dezenas de patentes que foram apresentadas pela marca (28 nos últimos seis meses), destaca-se a utilização do software desenvolvido pela própria marca. O objetivo foi de adaptar este software às necessidades específicas das motos elétricas, otimizando o comportamento e, claro, a autonomia que se consegue obter das baterias.
As parametrizações eletrónicas da Flying Flea FF-C6 vão ser atualizadas ao longo do tempo, com recurso a atualizações OTA – Over the Air, incluindo de série diferentes modos de condução que irão adaptar a forma como o condutor da FF-C6 usufrui da moto, nomeadamente através da alteração da potência disponível para otimizar a autonomia, mas também como o sistema de recuperação de energia ajuda a desfrutar da dinâmica desta moto elétrica.
A tecnologia moderna aplicada a esta novidade continua com o recurso ao ABS sensível ao ângulo de inclinação, para além de uma transmissão automática que permitirá ao condutor concentrar-se puramente na condução da moto, deixando o sistema eletrónico controlar tudo o resto.
Galeria de fotos Flying Flea FF-C6
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