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Erros no uso dos pneus que pode (e deve) evitar


Fazer uma gestão cuidada dos pneus do automóvel é essencial a vários níveis. Para além de ser essencial para prolongar a vida útil dos mesmos, há que manter a viatura em segurança. E há erros a evitar na forma como utiliza os pneus ou faz a manutenção dos mesmos.

 

Há poucas semanas, contámos-lhe que não há uma regra fixa para o momento em que deve mudar os pneus do seu automóvel, variando conforme o seu estado, desgaste ou tempo de utilização.

Para além de ser essencial verificar regularmente o estado de um pneu, é também possível e muito recomendável evitar cometer erros que os podem comprometer 

A Bridgestone falou de alguns desses comportamentos que devem ser evitados ou praticados para ter pneus sempre em bom estado.

Pressão: Os pneus devem obedecer a um determinado nível de pressão, indicado pelo fabricante do automóvel. É essencial verificar regularmente (uma vez por mês) ou antes de viagens longas, uma vez que pressão inferior ao recomendado pode resultar em desgaste prematuro, maior risco de rebentamento e até consumo de combustível mais elevado. A pressão demasiado alta também acarreta problemas, ao nível da redução de aderência e desgaste mais acentuado da banda de rodagem, bem como no comportamento geral da viatura. A verificação da pressão deve sempre ser feita quando frios, para não obter leituras imprecisas.
Desgaste: O desgaste dos pneus é inevitável devido à sua utilização – por mais cuidados que se tenham, ou independentemente de há quanto tempo foram montados. Pela Lei, é obrigatório cumprir um mínimo de 1,6 milímetros de profundidade da banda de rodagem. Pode também verificar-se um desgaste irregular, potencial indicador de outros problemas – incluindo ao nível de alinhamento e equilíbrio das rodas, ou más condições dos amortecedores. O mesmo eixo deve ter pneus com as mesmas características e nível de desgaste.
Danos nos pneus: Com a circulação do automóvel, os pneus podem adquirir danos, perfurações ou deformações, resultantes do uso normal ou de impactos. Danos visíveis requerem ação.
Idade: A idade de um pneu não define, por si só, as condições do mesmo. Um pneu mais velho pode estar em melhores condições do que um mais novo se este foi menos usado ou sujeito a menos agressões. No entanto, segundo a Bridgestone, é recomendável fazer-se uma revisão anual a partir do quinto ano e a substituição depois de dez anos. Não há, porém, uma data de validade fixa como acontece, por exemplo, no caso dos produtos alimentares.
Manter a direção alinhada: Com o tempo, é natural que as rodas fiquem desalinhadas, e isso prejudica a forma como os pneus são utilizados. O mesmo acontece com o paralelismo dos eixos, tal como o equilíbrio do conjunto roda/pneu – efetuado através da colocação de contrapesos. Tudo isto evita vibrações, desvios na direção que comprometem a segurança e um desgaste invulgar. O alinhamento deve ser feito anualmente, a cada 15 mil/20 mil quilómetros, ou então aquando da substituição ou rotação.
O que é a rotação entre eixos? Mencionámos a rotação entre eixos. Este é o processo de troca dos pneus entre o eixo dianteiro e traseiro, que deve ser feito com uma periodicidade recomendada pelo fabricante. O objetivo é garantir que o desgaste se mantenha uniforme, uma vez que cada eixo coloca exigências diferentes.

Leia Também: De quanto em quanto tempo deve mudar os pneus do carro?

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