Sem categoria Nissan despede mais de duas centenas de funcionários no Reino Unido

Nissan despede mais de duas centenas de funcionários no Reino Unido


Mais de 200 funcionários da Nissan vão perder os seus postos de trabalho com a empresa no Reino Unido, devido a um processo de rescisões voluntárias.

 

De acordo com a Reuters, as pessoas em causa trabalham na fábrica de Sunderland, em Inglaterra. Um cenário que se deverá repetir noutros locais, uma vez que o fabricante planeia reduzir 15 por cento no seu pessoal em todo o mundo.

A Kyodo News fala de cerca de 250 trabalhadores despedidos no Reino Unido, com as discussões a começarem esta semana. Em cima da mesa estão acordos de rescisões voluntárias. Em todo o mundo, o fabricante deverá eliminar cerca de 20.000 postos de trabalho.

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Apesar dos despedimentos agora anunciados, dificilmente Sunderland será uma das unidades de produção que irá fechar, tendo em conta a sua importância vital para a presença europeia da Nissan.

Para além da redução do pessoal, o diretor-executivo da Nissan, Ivan Espinosa, admitiu que há a intenção de fechar sete fábricas. E não é tudo: o construtor automóvel até pediu a alguns fornecedores da União Europeia e Reino Unido para atrasar pagamentos e assim libertar verbas a curto prazo – o que não é invulgar por parte de empresas.

Recentemente, Espinosa enfrentou uma reunião com investidores, na qual estes questionaram a viabilidade do plano de recuperação. O líder assumiu que não será um processo fácil, embora se tenha mostrado confiante.

Os números das contas são avultados: a CNN informa que a Nissan registou uma quebra acentuada – 88 por cento – do lucro operacional no período de 12 meses entre março de 2024 e março de 2025. Durante esse período, caíram por terra as negociações para uma fusão com a Honda, para além de várias circunstâncias adversas ao setor automóvel. Entretanto, a Nissan pode estar a pretender vender cinco por cento das ações no Grupo Renault.

Espera-se que a Nissan tenha o equivalente a mais de quatro milhões e 700 mil euros em dívida devida no próximo ano, precisando de fundos para manter a estabilidade. Também se teme um prejuízo operacional de dois milhões e 600 mil euros em 12 meses ao chegar-se a março de 2026 caso as tarifas dos Estados Unidos da América se mantenham, de acordo com o The Japan Times.

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