Um violento despiste em Zamora (Espanha) tirou a vida aos futebolistas Diogo Jota e André Silva esta quinta-feira. O enviado especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Segurança Rodoviária, Jean Todt, veio lamentar estas e todas as outras fatalidades que, diariamente, ocorrem nas estradas.
O francês, que até 2021 foi presidente da Federação Internacional do Automóvel – FIA recorreu à rede social X (antigo Twitter) para reagir ao sucedido: “Infelizmente, acidentes rodoviários causam a morte de 3.300 pessoas todos os dias. Algumas são mais conhecidas do que outras, mas todas as vidas perdidas importam. Cada morte deve ser lembrada, e devem ser tomadas mais ações para prevenir tragédias como a que colheu as vidas de Diogo Jota e de André Silva”.
Jean Todt, que também se notabilizou com uma carreira de sucesso como líder de equipas no automobilismo – em particular a Ferrari na Fórmula 1 – acrescentou: “Os nossos pensamentos e orações estão com a família deles – e com as famílias de todos aqueles que perdem as vidas ou sofrem lesões que mudam a vida devido a acidentes rodoviários todos os dias”.
Diogo Jota e André Silva seguiam a bordo de um Lamborghini Huracán. As autoridades espanholas acreditam que um pneu do carro terá rebentado, levando ao violento despiste que causou este desfecho fatal. No entanto, de acordo com a Sky News, não é descartada a possibilidade de velocidade em excesso.
Segundo a imprensa desportiva nacional, Diogo Jota estava a caminho de Santander (Espanha) para apanhar um barco e rumar a Portsmouth – depois de ter sido desaconselhado pelos médicos a viajar de avião devido a uma recente intervenção cirúrgica a um pulmão.
O velório dos dois futebolistas começa esta sexta-feira às 16h00 na Capela da Ressurreição em Gondomar, enquanto o funeral realiza-se às 10h00 de sábado na Igreja Matriz da mesma cidade.
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