Já são conhecidos os resultados financeiros provisórios do Grupo Renault relativos aos primeiros seis meses do ano. A receita subiu 2,5 por cento entre janeiro e junho, para 27,6 mil milhões de euros.
Segundo um comunicado, a margem operacional foi de seis por cento das receitas, havendo um fluxo de caixa livre de 47 milhões de euros. Está aqui incluída “uma variação significativamente negativa na necessidade de capital circulante, estimada em cerca de -900 milhões de euros, excluindo o efeito fiscal”.
Há duas metas estipuladas para o resto do ano que foram revistas em baixa: “Uma margem operacional em torno de 6,5 por cento”; e “um fluxo de caixa livre entre 1 e 1,5 mil milhões de euros”.
O Grupo Renault revela que existiu um desempenho ligeiramente abaixo das expectativas em junho, bem como uma “pressão comercial crescente devido ao declínio contínuo do mercado retalhista e negócio dos veículos comerciais ligeiros com fraco desempenho num mercado em declínio pronunciado na Europa”.
Sobre a necessidade de capital circulante, o conglomerado francês explica-a com o nível de produção superior no ano passado por comparação com junho e maior acumulação de stocks “devido a volumes menores do que o esperado em junho”. Ainda assim, após o sexto mês do ano, eram 530 mil veículos em stock entre concessionárias do Grupo e independentes – menos do que os 560 mil no fim de março.
No comunicado, o Grupo Renault ressalva que estes resultados provisórios não estão auditados, publicando os definitivos a 31 de julho. Os dados surgem na sequência do anúncio de Duncan Minto como diretor-executivo interino do grupo.
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