As portagens eletrónicas já substituíram as tradicionais em muitos pontos. Mas estas últimas continuam a existir, implicando um limite de velocidade ao lá passar (habitualmente de 60 km/h). Serão as infrações detetadas e punidas?
Todas as portagens em Portugal estão a cargo da Via Verde. Na sua página oficial, a empresa fundada em 1991 esclarece: “A Via Verde não tem radares instalados nas portagens, nem tem competência para exercer uma atividade de fiscalização ao trânsito“.
Ou seja, os sistemas de leitura do identificador dos automóveis não fiscalizam infrações de velocidade.
Posto isto, nada impede as autoridades competentes de instalar radares móveis nas portagens. E, nesse caso, pode ficar à mercê de multas caso infrinja a velocidade máxima definida. Como em qualquer outro local.
Os identificadores podem ser lidos a velocidades superiores a 60 km/h. Independentemente do nível de risco de uma leitura falhada ou de ser multado, deve sempre cumprir os limites estipulados por razões de segurança.
As portagens são espaços apertados e ‘afunilados’, com o trânsito habitualmente mais intenso pelo abrandamento necessário de modo a entrar nas vias.
Lê-se também no site da Via Verde: “Por questões de segurança, deverá reduzir a velocidade, cumprindo os limites indicados no local”.
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