Miguel Oliveira registou, ao início da tarde deste domingo, aquela que foi a pior classificação do ano, no Grande Prémio da República Checa, ao não ter conseguido ir além de um 17.º lugar, o penúltimo entre os pilotos que conseguiram terminar a corrida realizada no Circuito de Brno.
O piloto português arrancou, precisamente, a partir desta posição, depois de uma fase de qualificação também ela infeliz, e até deu sinais de que haveria margem de melhoria, visto que não demorou a ‘escalar’ pela tabela e a rodar no 13.º posto. No entanto, um incidente com Fermín Aldeguer, à passagem da sétima volta, ‘afundou-o’ na classificação.
O homem da Prima Pramac Yamaha MotoGP despede-se, desta maneira da competição escandinava sem qualquer ponto conquistado, uma vez que, recorde-se, na véspera, já se tinha ficado pela 13.ª posição, dando ainda mais força aos rumores que dão conta de uma potencial saída, no final da época.
Mais um ‘passeio’ para Marc Márquez
Quanto à vitória propriamente dita, sorriu, sem grande surpresa, para Marc Márquez. O piloto espanhol (vencedor da corrida sprint) arrancou do segundo lugar, mas, ainda antes do final da primeira metade da corrida, aproveitou um erro de Francesco Bagnaia e uma aparatosa queda de Marco Bezzecchi para ‘saltar’ para a frente.
Marco Bezzecchi foi segundo classificado, e Pedro Acosta o terceiro, o que significa que este acabou mesmo por ser um fim de semana ‘de sonho’ para Marc Márquez, que, graças a este conjunto de circunstâncias, lidera, de forma cada vez mais isolada o Campeonato do Mundo de MotoGP, ao cabo de 12 provas.
O piloto espanhol da Ducati Lenovo Team passa a somar 381 pontos, agora, mais 120 do que o segundo classificado, o próprio irmão, Álex Márquez, que foi ao asfalto logo na segunda volta, após um embate com Joan Mir, e não teve alternativa a não ser desistir. O pódio fica completo com Francesco Bagnaia, que, após o quarto lugar, em terreno checo, chegou aos 213 pontos.
Miguel Oliveira em maus lençóis
Miguel Oliveira deixa, assim, a República Checa com os mesmos seis pontos com que lá chegou, o que significa que se mantém no 22.º lugar da classificação geral, em igualdade com Augusto Fernández, o único adversário que conseguiu deixar para trás.
Até ao momento, recorde-se, o Falcão (alcunha pela qual é conhecido, no mundo do desporto motorizado) soma um 14.º lugar na Tailândia, um 15.º em Aragão, um 13.º em Itália e um 17.º na República Checa. Uma série de quedas impediram-no de cruzar a linha da meta, em França, Itália e Alemanha, ao passo que uma lesão o afastou da competição, na Argentina, nos Estados Unidos da América, no Qatar e em Espanha.
O Campeonato do Mundo de MotoGP entra, agora, num pequeno período de pausa. A próxima corrida será o Grande Prémio da Áustria, que, tal como é habitual, irá realizar-se no Red Bull Ring, em Spielberg, no próximo dia 17 de agosto.
Leia Também: Miguel Oliveira assume que “a qualificação não correu bem” na Chéquia