A BMW está determinada em fomentar mais sustentabilidade em todas as fases de vida de um veículo, tendo uma nova postura sustentável a partir do novo iX3 – que, em breve, marca a chegada da Neue Klasse.
O construtor bávaro adota uma “abordagem holística”, quando tem objetivos bem definidos da redução da sua pegada carbónica até 2030, chegando à neutralidade (‘zero líquido’) em 2050.
Esta abordagem integra tudo no desenvolvimento de produtos – desde a cadeia de abastecimento (materiais secundários e energias renováveis) a medidas implementadas junto de fornecedores, passando pela produção, vida útil do veículo e até a reciclagem futura.
Só na cadeia de fornecimento, foi alcançada uma redução de 35 por cento nas emissões de equivalente a dióxido de carbono durante o desenvolvimento. A otimização de processos foi, igualmente, preponderante. A nova geração de baterias Gen6 – que irá equipar o iX3 – tem células produzidas em cobalto, lítio e níquel secundários.
Já a cobertura do compartimento do motor tem 30 por cento de materiais puros secundários, ao passo que o compartimento de armazenamento debaixo do capot frontal é fabricado em plástico marítimo reciclado (incluindo redes de pesca) provenientes de diversos portos do mundo.
Com a aposta no Design para a Circularidade, inclusive os estofos e materiais têxteis são fabricados em plásticos PET totalmente reciclados. Foi reduzida a procura de materiais puros primários, apostando-se, igualmente, num design com menos peças e desmontagem otimizada de modo a que o carro seja reciclável mais facilmente.
O novo BMW iX3 será fabricado na nova fábrica em Debrecen (Hungria), sendo que o processo de produção é cerca de dois terços inferior ao de noutras unidades fabris do Grupo – só são emitidas 0,1 toneladas de equivalente a dióxido de carbono (CO2e) durante todo processo de produção de um exemplar deste modelo. Lá, a única fonte de energia para as operações é a eletricidade.
O plano prevê que até 25 por cento da necessidade anual de eletricidade seja coberta pelo sistema fotovoltaico das instalações. O restante ficará coberto por outras fontes renováveis. Inclusive os fornos de pintura irão aproveitar o calor armazenado a partir da energia solar excedente.
Se no início de vida útil um X3 a combustão está nas 9,9 toneladas de CO2e, já o futuro iX3 50 xDrive apresenta 13,5 toneladas de emissões. O ‘break-even’ do modelo da BMW a estrear acontece com um ano de uso com carregamento na rede elétrica europeia. Após 200 mil quilómetros, há uma clara vantagem para o iX3, com uma redução de 34 por cento na sua pegada carbónica.
Este futuro automóvel tem um sistema BMW Efficient Dynamics, que permite alcançar um consumo de energia 20 por cento menor do que o antecessor, em ciclo WLTP. E, para tal, o desenho que otimizou a aerodinâmica e a resistência ao rolamento é essencial, havendo, ainda, uma redução do consumo de energia a bordo.
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