Sem categoria Vidros do carro partidos podem dar multa e pôr a segurança em risco

Vidros do carro partidos podem dar multa e pôr a segurança em risco


Os vidros dos automóveis foram feitos para durar e suportar alguns embates, mas também são suscetíveis a sofrerem danos – como o restante da viatura. E isso pode criar uma situação de perigo.

 

Danos esses que podem ir do simples risco à quebra completa. Se uma dessas quebras ocorrer num para-brisas, é essencial corrigir ou mesmo substituir assim que possível. As consequências podem ser bem mais graves do que ‘apenas’ umas dezenas de euros de multa.

Segurança

Um vidro estragado pode deixar a segurança comprometida. O para-brisas em concreto é essencial na estrutura e tem o potencial de criar problemas de visibilidade em caso de danos.

Mesmo fissuras menores não podem ser ignoradas. Segundo o Royal Automobile Club, estas podem interferir com o nível de brilho ou ofuscamento.

Para além disso, fissuras pequenas podem evoluir para uma quebra completa, sendo mais barato e seguro corrigir o problema antes que este se agrave.

Multas e ‘chumbo’ na inspeção

O Regulamento do Código da Estrada estipula que “os para-brisas dos automóveis ligeiros e pesados” devem ser “constituídos por vidros inquebráveis ou inestilhaçáveis“, que não possam “provocar deformações dos objetos vistos por transparência”. Se os vidros não respeitarem estas condições, a multa pode ir dos 99,76 euros aos 249,40 euros.

Por outro lado, um carro com para-brisas partido ou danificado vai ser reprovado na inspeção periódica obrigatória. Nesse caso, terá de reparar ou substituir e voltar a pagar para a reinspeção.

O que fazer em caso de vidro partido?

O ACP – Automóvel Club de Portugal tem várias recomendações para casos em que se deparar com um vidro partido no seu carro.

Se for preciso parar, deve sinalizar a viatura. Também deve perceber se existem estilhaços de vidros soltos dentro do automóvel, se existirem, removê-los com cuidado.

Há que avaliar o dano em causa e, se necessário, contactar a assistência em viagem. Por fim, é recomendável reparar os danos em causa ou até substituir o vidro partido por completo assim que possível.

Também pode querer acionar o seguro, mas nem todos cobrem este tipo de problema. Há, igualmente, diferenças entre o que é segurado: algumas seguradoras garantem a reparação de vidros mesmo com outros danos na viatura. Os da frente, de trás e laterais podem ser substituídos, se necessário.

Já a quebra isolada de vidros diz respeito, apenas, a situações em que só um vidro está partido – sem danos na carroçaria e no resto da viatura. Fica garantida a reparação dos vidros da frente, de trás e dos laterais. Também pode ter de substituir o vidro inteiro.

Reparar ou substituir?

Há danos em que a decisão de substituir o vidro totalmente é muito evidente. Mas, noutras, pode ficar na incerteza sobre a substituição e a reparação.

Reparar destina-se a estragos pequenos, como fissuras. Já em situações de o vidro ter danos extensos, o para-brisas tem de ser substituído. Também é o caso se a fissura detetada estiver a interferir com a boa visão do condutor.

É possível evitar vidros partidos?

Habitualmente, grandes danos nos vidros estão associados a acidentes rodoviários, nos quais por vezes não há nada a fazer. Neste capítulo, a recomendação é manter uma boa condução, cumpridora das normas, atenta, cuidadosa e defensiva para não surpreender nem ser surpreendido.

Evitar o embate de pequenas pedras ou outros objetos nos vidros é difícil durante a condução. Por isso mesmo, deve estar atento a alterações nas características do vidro e inspecionar regularmente o carro para perceber se existem danos.

Outra recomendação é evitar mudanças de temperatura extremas, que são prejudiciais para vidros em geral. Pequenas fissuras devem ser logo reparadas para não chegar a uma situação de quebra completa.

Leia Também: Bateria do carro descarregada? O que fazer e como evitar

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