A Europa é uma das prioridades da BYD, que quer concentrar localmente toda a produção de carros elétricos para a região até 2028 – o que lhe permitirá evitar as tarifas impostas pela União Europeia. Há duas fábricas ‘na calha’.
Neste momento, o fabricante chinês está a construir uma fábrica na Hungria, que deverá começar a operar ainda este ano. Já em 2026, está prevista a entrada em funcionamento de uma unidade fabril na Turquia.
Stella Li, uma das principais dirigentes da BYD, foi abordada pela agência Reuters na IAA Mobility sobre quanto tempo irá precisar para que todos os carros elétricos necessários para a Europa sejam produzidos no continente: “Deem-nos dois a três anos”, retorquiu.
Plug-in híbridos vão dominar por enquanto
Para o futuro imediato, a BYD prevê que os híbridos plug-in dominem as suas vendas na Europa “nos próximos um a dois anos”, acrescentando três a quatro à sua gama nos próximos seis meses.
Na IAA Mobility, o construtor asiático destaca o novo Seal 6 DM-i Touring. Este é o primeiro ‘combi’, com a tecnologia Super Híbrida DM-i, sendo anunciado com mais de 1.300 km de autonomia. Vai estar disponível em Portugal já este mês.
Quebra na China não preocupa
Depois de anos de crescimento constante, a BYD atravessa um período de alguns meses em quebra no mercado chinês – não só ao nível de vendas, como também de produção.
Algo que Stella Li não encara com preocupação: “Estamos contentes com os resultados. Talvez nos últimos um ou dois anos a nossa quota tenha sido demasiado alta como número um, então agora estamos a voltar ao normal”.
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