O ciberataque que recentemente vitimou a Jaguar Land Rover não só pode ter posto dados em risco, como também tem um custo potencial de até cinco milhões de libras por dia (cerca de 5,8 milhões de euros).
A produção nas fábricas teve de ser interrompida e as vendas estão a ser afetadas. De acordo com Charles Tennant, antigo engenheiro chefe da Land Rover, citado pela BBC, a empresa faturava cerca de 75 milhões de libras por dia com base nos dados dos trimestres anteriores – estimativas não confirmadas pela empresa.
O engenheiro projeta que os custos com este ataque informático podem estar a rondar os cinco milhões de libras (cerca de 5,8 milhões de euros) de lucros perdidos cada dia.
Ainda não há previsão para reiniciar os sistemas informáticos encerrados a 31 de agosto. E logo numa altura delicada, já que setembro “é um dos meses chave de vendas” no Reino Unido.
Além de não poder produzir, a Jaguar Land Rover também tem os seus concessionários impossibilitados de registar novos carros – o que, em consequência, impede os clientes de levantarem as suas encomendas.
Jaguar Land Rover tenta recuperar
Esta quarta-feira, a Jaguar Land Rover emitiu um novo comunicado, que serviu para fazer um ponto de situação: “Acreditamos agora que alguns dados foram afetados e estamos a informar os reguladores relevantes”, pode ler-se.
A nota anunciou, ainda, que o fabricante está “a trabalhar no duro, com de especialistas externos em cibersegurança, para reiniciar as aplicações globais de forma controlada e segura”.
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