Entre setembro e novembro, não vão ser produzidos tantos Nissan Leaf como estava previsto. Os planos de produção foram ‘cortados’ em mais de metade.
A fábrica de Tochigi, no Japão, destina-se ao mercado doméstico e aos Estados Unidos da América. De acordo com o Nikkei, a redução de produção deve-se à falta de baterias em quantidade suficiente.
O fabrico destes componentes por parte de um fornecedor, a AESC, não melhorou como se esperava, pelo que não há um fornecimento suficiente para manter o volume de produção do novo Nissan Leaf.
Esta medida pode vir a ter impacto nas vendas daquele que, em 2010, se tornou no primeiro veículo elétrico de produção em massa. Atualmente, está na sua terceira geração, apresentada recentemente.
Altura complicada para a Nissan
A Nissan atravessa um período delicado da sua existência, com números muito aquém do esperado em termos de vendas – o que leva, também, a um desempenho financeiro preocupante.
No ano fiscal que terminou em março passado, existiram prejuízos líquidos avultados superiores a 3,8 mil milhões de euros – embora tenha obtido grandes lucros no ano fiscal anterior.
Está em marcha um plano de reestruturação, sob a ‘batuta’ do diretor-executivo Ivan Espinosa. Drástico, envolve o encerramento de sete das 17 fábricas que há por todo o mundo e a supressão de 20 mil postos de trabalho até 2027.
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