Daqui a dois anos, os carros da Xiaomi deverão chegar à Europa. Entretanto, a tecnológica chinesa começa a inserir-se no ‘Velho Continente’, tendo inaugurado um novo centro de investigação, desenvolvimento e design em Munique (Alemanha). É o primeiro fora da China.
Em comunicado divulgado esta quinta-feira (25 de setembro), a Xiaomi fala do reforço do “compromisso global com a mobilidade inteligente e a inovação automóvel”.
O espaço alemão vai ter como missão permitir progressos em várias áreas, desde o desenvolvimento de automóveis de alto desempenho até soluções de condução autónoma, assim como em design, investigação avançada, plataformas para veículos elétricos e nas experiências do utilizador.
Por outro lado, a Xiaomi conta que o centro de Munique permita desenvolver parcerias com instituições de investigação e outros setores. A ideia é fazer acelerar “soluções de mobilidade inteligente e a integração de ecossistemas”.
As intenções da empresa passam por “construir uma rede global de inovação”, acelerando desse modo os seus progressos “na condução inteligente e na dinâmica automóvel”.
Nos últimos meses, a tecnológica tem vindo a apostar na Alemanha como via de entrada dos seus automóveis na Europa: foi ao Nürburgring Nordschleife bater a volta recorde do circuito com um carro elétrico de produção em série, matriculou um automóvel no país e também contratou um designer da BMW.
Na última quarta-feira, 24 de setembro, a Xiaomi anunciou oficialmente que irá começara vender os seus automóveis na Europa em 2027. A gama atual é composta pelo coupé desportivo SU7 (e SU7 Ultra) e pelo SUV Y7 – disponíveis apenas na China.
A tecnológica, que já tem uma forte reputação pelos seus produtos eletrónicos como smartphones ou smartwatches, propõe-se a ter um ecossistema inteligente a que chama ‘Human x Car x Home’, integrando vários aspetos do quotidiano dos utilizadores. Na sua oferta encontram-se, também, eletrodomésticos.
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