Há cerca de cinco anos, Romain Grosjean sofreu um grave acidente no GP do Bahrein de Fórmula 1 que não lhe permitiu ter uma despedida planeada da categoria rainha.
Agora, esta sexta-feira o francês voltou a um monolugar de F1 no circuito de Mugello (Itália). Participou num teste privado da Haas em Mugello, aos comandos do VF-23 de 2023. Esta sessão foi possível ao abrigo do programa TPC (Testes de Carros Anteriores).
Foi um dia marcado pela chuva, em que Grosjean – atualmente com 39 anos – voltou a trabalhar com a equipa que representava na altura em que saiu da classe máxima. E utilizou o capacete desenhado pelos seus filhos que deveria ter envergado no GP de Abu Dhabi de 2020 – aquele que deveria ter sido o último da sua carreira.
Ainda antes de entrar em pista, o piloto afirmou em comunicado: “Estou incrivelmente grato a Gene Haas [proprietário] e a Ayao Komatsu [chefe de equipa]. […]. Não consigo mesmo acreditar que se passaram quase cinco anos, mas voltar e ter esta ida à pista com a minha antiga equipa é verdadeiramente algo especial”.
Acidente assustador foi quase há cinco anos
As imagens correram o mundo: a 29 de novembro de 2020, após o arranque do GP do Bahrein, em Sakhir, Grosjean despistou-se a alta velocidade contra um rail de proteção. O seu carro ficou cortado ao meio e incendiou, com o piloto envolto numa grande bola de fogo.
Apesar dos longos segundos de tensão, acabou por conseguir sair pelo próprio pé ‘só’ com algumas queimaduras, sem ter lesões graves – o que comprovou a alta segurança dos bólides atuais, com dispositivos como o halo.
No entanto, os ferimentos foram suficientes para o afastar das últimas duas rondas da temporada e, assim, impediram-no de se despedir convenientemente da F1.
Desde então, Grosjean tem-se mantido no ativo nos Estados Unidos da América, com passagens pelas IndyCar Series e pelo IMSA SportsCar Championship – onde é piloto de fábrica da Lamborghini.
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