Com uma forte aposta em automóveis inteligentes, a Xpeng anunciou uma colaboração e compromisso com o governo de Hong Kong, na implementação de condução autónoma.
Em setembro, a Região Administrativa Especial frisou no ‘Policy Address 2025’ a aposta nos automóveis autónomos, com o intuito de fomentar o desenvolvimento e aplicação a larga escala deste tipo de tecnologias.
A Xpeng está comprometida com a participação nos testes e processos regulamentares naquele território. Garante, ainda, que vai partilhar “com as entidades locais” a sua experiência técnica e soluções próprias em Inteligência Artificial. Por outro lado, vê Hong Kong “como plataforma de expansão internacional”.
He Xiaopeng, presidente e diretor-executivo do fabricante, comentou: “A promoção de veículos autónomos revelada no documento oficial reflete a visão de Hong Kong como polo de inovação tecnológica. A Xpeng está preparada para unir forças com governo, empresas e cidadãos para construir um sistema de transporte urbano mais sustentável e inteligente”.
De referir que o construtor propõe-se a desenvolver e aplicar nos seus veículos soluções de mobilidade avançada e tecnologias de Inteligência Artificial – promovendo, assim, uma maior segurança rodoviária.
A aposta de Hong Kong na condução autónoma
O ‘Policy Address 2025’ estabelece várias medidas para o desenvolvimento de Hong Kong a diferentes níveis. No âmbito da condução autónoma, o documento consultado pelo Auto ao Minuto tem uma alínea.
Anuncia a intenção de aprovar, ainda este ano, três áreas do seu território em que serão permitidos testes de viaturas autónomas. O objetivo é ter viagens entre bairros “e ligações a outros modos de transporte, para acelerar o desenvolvimento a larga escala de condução autónoma sem condutor”.
Segundo o Departamento dos Transportes do governo de Hong Kong, há licenças piloto em vigor para a Baidu Apollo relativas a carros privados em duas regiões e para a Kwoon Chung Motors Company para autocarros ligeiros privados no bairro cultural de West Kowloon. No entanto, os testes em estrada só poderão começar depois de uma rigorosa preparação preliminar.
O plano é, igualmente, passarem a ser soluções aplicadas em operações comerciais. Também se pretende “facilitar a expansão da indústria para o estrangeiro, em particular mercados de condução à direita, usando Hong Kong como plataforma”.
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