Jenson Button vai terminar a carreira no automobilismo profissional. A última corrida será já em novembro nas 8 Horas do Bahrein, que encerram a época do Mundial de Resistência (WEC). O percurso do campeão mundial de Fórmula 1 de 2009 no automobilismo começou há quase 30 anos, em 1998.
“Esta será a minha última corrida. Sempre gostei do Bahrain, acho que é uma pista divertida e vou aproveitá-la ao máximo, pois este será o fim da minha carreira profissional no desporto automóvel”, disse Jenson Button à BBC Radio Somerset, acrescentando que decidiu não competir no Mundial de Resistência (WEC) do próximo ano.
Jenson Button, de 45 anos, estreou-se na Fórmula 1 em 2000 pela Williams e participou em 306 corridas – o que faz dele o sexto piloto mais experiente da história da categoria -, além de ter conquistado 15 vitórias, 50 pódios e oito ‘pole position’.
“Gostei muito do tempo que passei com o Jota no WEC, mas a minha vida tornou-se muito agitada e não seria justo nem para a equipa nem para mim pensar que em 2026 terei tempo suficiente para isso”, explicou o britânico.
Button viveu um momento memorável com a Brawn GP em 2009, uma história de conto de fadas que viu a equipa renascer das cinzas da antiga equipa Honda e conquistar os dois campeonatos na sua única temporada na F1.
“Os meus filhos têm quatro e seis anos, e quando se está uma semana fora, perde-se muita coisa. Esse tempo não volta. Sinto que perdi muita coisa nos últimos dois anos, o que não foi um problema, porque sabia que isso iria acontecer, mas não estou disposto a passar por isso novamente por mais uma temporada”, disse
Depois de deixar a Fórmula 1 no final da temporada de 2016 – com exceção de um regresso para uma única corrida em 2017 -, Button competiu em várias categorias, incluindo Super GT, carros desportivos e Extreme E, além de participar três vezes nas 24 Horas de Le Mans.
Nos últimos dois anos, Button competiu no WEC, mas o piloto anunciou que as 8 Horas do Bahrain – que se realizam a 8 de novembro – marcarão o fim da sua carreira profissional no desporto automóvel, uma vez que pretende dedicar-se a outros projetos e passar mais tempo com a sua família.
Embora já não vá competir profissionalmente, o piloto espera continuar a conduzir os seus próprios carros clássicos ocasionalmente, apenas por diversão.
“Tenho carros clássicos que adoro conduzir e isso é entusiasmante para mim, porque são meus e adoro o aspeto mecânico”, explicou o piloto britânico.
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