“Portugal tem tudo para ser um dos melhores países europeus na nática de recreio, mas precisa de um Plano Estratégico Nacional a 20 anos, um ‘Simplex Náutica’ e um plano para a modernização das infraestruturas do mar”, apontou, em comunicado.
A associação defendeu esta ideia no 1.º Congresso Náutico Internacional, que decorreu, na quinta-feira, em Mafra, e juntou mais de 450 participantes, pedindo a intervenção do poder local e central.
Citado na mesma nota, o presidente da divisão náutica da ACAP, Fernando Sá, destacou que Portugal tem quase 3.000 quilómetros de costa, 620 bacias interiores, 37 marinas e portos de recreio e 42 estações náuticas verificadas, oferecendo assim “condições muito favoráveis para a náutica de recreio”.
No entanto, sublinhou que o setor precisa de simplificação de processos, menos burocracia e modernização das infraestruturas.
O congresso contou com quatro painéis de debate, nos quais foram abordados temas como a projetos inovadores, simplificação administrativa e infraestruturas náuticas.
Outras das matérias tratadas foram a possibilidade de existir um modelo de parcerias público-privadas para injetar dinheiro nas infraestruturas portuárias, a necessidade de existir uma comunicação fluida, bem como a criação de um ‘guichet de decisão’ para os temas do mar.
Leia Também: Mercado automóvel aumenta 6,8% até setembro
