Sem categoria ‘Regresso ao passado’. Williams tem novo nome e logótipo

‘Regresso ao passado’. Williams tem novo nome e logótipo


A Williams anunciou uma mudança de identidade na próxima temporada de Fórmula 1. A partir de janeiro, será conhecida como (Atlassian) Williams F1 Team (e não Williams Racing como agora), enquanto o logótipo muda para dar lugar a um mais próximo da história da equipa de Grove.

 

Segundo o comunicado, o logótipo é uma reinterpretação moderna do ‘Forward W’ introduzido em 1977 por Frank Williams – o falecido fundador da histórica equipa. Já o nome Williams F1 Team foi também usado no passado (durante a associação à BMW no início dos anos 2000, assim como nas épocas de 2012 e 2013).

Esse logótipo original ficou associado à conquista de um total de  nove títulos mundiais de fabricantes e sete de pilotos. Também ficou associado a lendas da F1 como Ayrton Senna, Alan Jones, Keke Rosberg, Nelson Piquet ou Nigel Mansell – assim como a Jacques Villeneuve, que em 1997 foi o último campeão mundial pela Williams.

De recordar que a Williams já não é da família que lhe dá o nome desde que foi adquirida pela Dorilton Capital em agosto de 2020. A saída de Frank e de Claire Williams dos cargos de liderança aconteceram no mês seguinte, após o GP de Itália desse ano.

O diretor de marketing da Williams, Marcus Prosser, explicou: “A nossa rica história está a ser reimaginada com este novo nome e logótipo. É inspirado pelo nosso passado, confiante sobre o nosso futuro e claro sobre a nossa identidade – uma equipa de Fórmula 1 vencedora de campeonatos com um enorme desejo de vencer outra vez”.

A expectativa é que esta mudança agrade não só aos adeptos atuais da Williams, como também ligue esse legado da formação britânica “a uma nova geração” de apoiantes.

Esta mudança identitária da Williams acontece numa época de grandes alterações na Fórmula 1, com a entrada em vigor de novos regulamentos técnicos profundamente diferentes dos atuais – com monolugares tecnicamente muito distintos, incluindo ao nível de motor. É, pois, uma hipótese para dar saltos competitivos consideráveis, que a Williams tentará aproveitar.

Apesar de não vencer nenhuma corrida desde o inesperado triunfo de Pastor Maldonado no GP de Espanha de 2012, a Williams está no ‘top cinco’ de equipas com mais vitórias na história – muito graças ao domínio nos anos 1990.

É quarta no ‘ranking’ de número de pole positions e terceira no que toca a títulos de construtores com um total de nove – apenas atrás dos 16 da Ferrari e dos dez da McLaren (que este ano ultrapassou a sua rival britânica).

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