Cristiano Ronaldo é um dos futebolistas mais bem pagos de sempre, e parte do dinheiro que recebe é investido em automóveis. De Ferrari a Rolls-Royce, passando por Mercedes-Benz e Bugatti, são dezenas de carros na garagem (ou garagens…) do jogador do Al-Nassr. O mais recente é um Bugatti Tourbillon.
Numa entrevista a Piers Morgan lançada esta terça-feira, o craque madeirense revelou ter comprado recentemente o carro da marca francesa: “É para coleção. Não o vou conduzir“, disse, considerando que este “é um investimento”
Na mesma entrevista, CR7 admitiu que não sabe de cor quantos carros tem, apontando para “40 ou 41”. Revelou que gosta em particular dos Bugatti e que não conduz muito na Arábia Saudita – tendo passado, recentemente, seis meses sem conduzir naquele país.
O Bugatti Tourbillon
Bugatti Tourbillon© Bugatti
Revelado no ano passado, o Bugatti Tourbillon só começará a ser produzido no ano que vem e está limitado a 250 unidades. É um híbrido plug-in, equipado com um impressionante motor V16 (ou seja, de 16 cilindros) capaz de debitar 1.000 cv de potência e 900 Nm de binário e três motores elétricos de 250 kW cada (dois atrás, um à frente). A caixa é automática DCT de oito velocidades.
O conjunto propõe 1.800 cv de potência, que permite atingir a velocidade máxima (limitada) de 380 km/h. Com a Speed Key, é possível chegar aos 445 km/h. A aceleração dos 0 aos 100 km/h demora menos de dois segundos. A bateria de 24,8 kWh permite cumprir 60 km em modo totalmente elétrico.
O sistema de suspensão é multi-braços atrás e à frente, com componentes em alumínio forjado, sendo que a sua conceção envolveu o uso de impressão 3D com inteligência artificial. Em termos de travagem, há discos em carbocerâmica e sistema brake-by-wire.
A estrutura da carroçaria é feita no compósito de carbono T800. Encontra-se um difusor traseiro de impacto em compósito que foi inspirado no desporto automóvel. Também o material compósito foi aplicado às condutas de ar dianteiras.
Por dentro, o automóvel é composto de mais de 600 peças, incorporando titânio e até pedras preciosas como safiras, tal como revestimentos a couro. A consola central flutuante combina cristal e alumínio, incorporando um ecrã central de alta definição que se esconde quando não está a ser usado.
O design do painel de instrumentos inspira-se na relojoaria, ou não tivesse sido concebido por relojoeiros suíços. São três mostradores circulares: o conta-quilómetros maior ao centro, indicadores de água, temperatura e combustível à esquerda e conta-rotações à direita.
Os bancos estão fixos ao fundo do carro, ao passo que as posições dos pedais e do volante (que gira em torno da instrumentação) são ajustáveis. O interior é espaçoso e garante o conforto dos ocupantes – que podem ser, no máximo, dois. Tem, ainda, um sistema de áudio sem altifalantes e woofers tradicionais.
Por dentro do Bugatti Tourbillon© Bugatti
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