A quatro rondas do fim da época, a McLaren mantém-se firme no seu princípio de não favorecer nenhum dos seus pilotos na luta pelo título de Fórmula 1.
Em vésperas do GP de São Paulo, no Brasil, Lando Norris é o líder com mais um ponto do que o colega Oscar Piastri. Os dois estão livres para competir, não havendo um escolhido ou favorecido para atacar o título.
Nem mesmo nesta fase da temporada, em que Max Verstappen está numa forma forte e está cada vez mais perto da liderança. O holandês da Red Bull está a 36 pontos da dianteira e não falhou o pódio nas últimas seis rondas. Em três delas, acabou como vencedor.
Apesar do risco de perder o título de pilotos, o diretor-executivo da McLaren, Zak Brown, garantiu ao podcast Beyond the Grid que não vai mudar os princípios da equipa: “Prefiro dizer que fizemos o melhor que podíamos e os nossos pilotos ficam empatados em pontos e o outro nos supere por um do que a alternativa – que é dizer a um dos nossos pilotos, neste momento em que estão a um ponto um do outro, que tem o sonho de ser campeão do mundo mas nós atirámos uma moeda ao ar e não o vai ter este ano. Esqueçam, não é assim que corremos“.
Aconteça o que acontecer, o responsável quer que a McLaren tenha feito o melhor possível no final, respeitando a sua postura perante a competição. Em 2007, Kimi Räikkönen – então na Ferrari – superou os pilotos da McLaren em circunstâncias pontuais semelhantes.
Zak Brown tem esse caso presente na memória e sublinhou: “No caso de 2007 acontecer outra vez, preferiria ter esse desfecho do que todos os outros desfechos a favorecer alguém. Não fazemos isso. Somos competidores, vamos correr”.
E o líder da McLaren frisou também que, com dois pilotos na luta pelo título, a equipa está “a jogar ao ataque, não à defesa”.
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