Miguel Oliveira está a despedir-se do MotoGP, com o GP de Valência da próxima semana a ser o último da carreira antes de rumar ao Mundial de Superbike. No fim de semana que terminou este domingo (9 de novembro), disputou aquele que pode ter sido o seu último GP de Portugal.
O piloto da Pramac Yamaha competiu diante do seu público, mas a tarefa não foi fácil. Nos treinos, ficou evidente que não seria fácil encontrar ritmo para lutar por um resultado significativo. Ainda assim, conseguiu cortar a meta em 14.º e ficou próximo de outros dois pilotos Yamaha – o colega Jack Miller (12.º) e Álex Rins, da equipa de fábrica (13.º).
Apesar de estar muito longe de ser um dos melhores resultados da carreira ou até do ano, Oliveira confessou em comunicado da Pramac que acabou agradado: “Estou mesmo contente com a minha corrida, em especial considerando onde começámos na sexta-feira. Conseguimos manter-nos próximos das outras Yamaha naquele que sabíamos que seria um fim de semana difícil”.
Quanto à corrida em concreto, o português descreveu um cenário de dificuldades: “Não foi uma corrida fácil. Foi difícil de gerir a derrapagem traseira e, quando houve um pouco mais de aderência, a moto esteve muito instável. As coisas melhoraram na parte final e pude atacar e fazer algumas voltas rápidas. Honestamente, foi o melhor que podia fazer“.
O GP de Portugal ficou marcado por uma homenagem a Oliveira antes da corrida e pelas naturais despedidas após a mesma. O piloto comentou: “Antes do arranque, a minha filha deu-me a bandeira de Portugal e, com uma bonita homenagem que recebi, foi mesmo difícil pôr o capacete e focar-me na corrida. Mas, quando cruzei a linha de meta, senti como se me tivessem tirado 100 kg dos meus ombros. Foi uma semana tão emotiva e especial, que nunca esquecerei”.
O que se segue?
No próximo fim de semana, Miguel Oliveira terá a sua última prova de MotoGP, no GP de Valência. Aí, irá despedir-se da categoria máxima do motociclismo, para em 2026 rumar ao Mundial de Superbike com a BMW.
Apesar de ainda estar contratualmente ligado à Yamaha até ao fim do ano, em outubro o site especializado italiano GPOne noticiava em novembro que o fabricante e a BMW estavam a trabalhar para que Oliveira pudesse fazer o primeiro teste à sua nova mota no fim de novembro.
Apesar de ter sido, provavelmente, a sua última vez em Portugal com o MotoGP, o piloto de Almada não se despediu do público luso: de facto, no Mundial de Superbike terá até duas rondas caseiras: em Portimão de 27 a 29 de março e no Estoril de 9 a 11 de outubro do próximo ano.
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