O diretor-executivo da Mercedes na Fórmula 1, Toto Wolff, estará à procura de vender cerca de cinco por cento dos 33 por cento que possui da equipa.
De acordo com o site Sportico, o negócio poderá estabelecer um valor de seis mil milhões de dólares (mais de cinco mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual) à formação do construtor germânico.
Mesmo que o negócio se concretize, Toto Wolff irá manter as suas funções de diretor-executivo e de chefe de equipa. Aquele órgão citou um comunicado de um porta-voz da Mercedes F1, que esclareceu: “A governação da equipa irá permanecer inalterada“.
Atualmente, a estrutura acionista é dividida, em partes iguais de 33 por cento, pelo Grupo Mercedes-Benz, por Toto Wolff e pela Ineos.
Já o Financial Times, que cita duas fontes por dentro do assunto, escreve que as conversas do austríaco para concretizar o negócio estão adiantadas. O potencial comprador é George Kurtz, dirigente da CrowdStrike – há muito tempo parceira da Mercedes na F1.
A potencial valorização da Mercedes F1 em seis mil milhões de dólares seria um novo máximo para uma equipa de Fórmula 1, estando muito acima da avaliação de 2022 – quando a Ineos comprou os seus 33,3 por cento por 274 milhões de dólares. Num termo de comparação mais recente, parte da McLaren foi vendida em setembro passado, com a equipa avaliada em quatro mil milhões de dólares na altura.
No ano passado, a estrutura de Fórmula 1 da Mercedes teve mais de 800 milhões de dólares em receitas.
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