Sem categoria Tesla não quer ser dependente da China e tem estratégia em marcha

Tesla não quer ser dependente da China e tem estratégia em marcha


A Tesla quer deixar de estar dependente da China na sua cadeia de abastecimento e estará a pedir aos seus fornecedores para não usarem componentes oriundos daquele país – que é líder na produção de elementos essenciais para os carros modernos, como chips, bem como na mineração de terras raras.

 

A notícia é do The Wall Street Journal, que escreve que o fabricante liderado por Elon Musk tomou a decisão de deixar de recorrer a fornecedores chineses para os automóveis fabricados nos Estados Unidos da América.

Aquele órgão, que cita fontes por dentro do assunto, adianta também que alguns dos componentes chineses já foram substituídos por equivalentes oriundos de outros países. O objetivo da Tesla é que, daqui a um ou dois anos, não use qualquer componente com origem na China.

As tensões geopolíticas e comerciais, como as tarifas impostas por Donald Trump, restrições à exportação de terras raras e semicondutores que aconteceram há alguns meses, ou a situação recente da Nexperia, evidenciarem agora os possíveis efeitos da forte dependência da China no setor automóvel, a Tesla já tem tentado reduzi-la desde a pandemia da Covid-19.

As baterias de fosfato de ferro-lítio feitas no país são um dos grandes desafios para o fabricante nesta estratégia de substituir fornecedores chineses. Mas desde o ano passado que está a deixar de as incluir nos seus automóveis e, como parte dos seus esforços, trabalha para produzir células de bateria com esta tecnologia nos Estados Unidos da América.

Os acontecimentos dos últimos meses levaram a Tesla a acelerar o processo de corte com a dependência chinesa. De resto, a guerra comercial entre os EUA e a China tem vindo a tornar desafiante a estratégia de preços do construtor de automóveis elétricos.

Sendo aquele país asiático conhecido por ser líder no fabrico de vários componentes essenciais para automóveis – habitualmente a preços mais competitivos – mais empresas estão a ser afetadas e a reduzir a ligação das suas cadeias de abastecimento ao mercado chinês.

O The Wall Street Journal fala de uma “separação entre as duas maiores economias do mundo”, tal como de uma reformulação crescente das cadeias de abastecimento na indústria.

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