A forte concorrência constante é inerente ao mercado automóvel, com os fabricantes a procurarem ter propostas mais competitivas com as quais se destaquem dos adversários. A Peugeot não é exceção, e considera que tem recursos para ser diferente do “banal”.
Foi o que disse o diretor-executivo da marca francesa, Alain Favey, numa entrevista ao Top Gear: “Há muitos adversários, mas vejo um mar de banalidade. A Peugeot tem tradição, inovação, design, estilo francês. Estamos a tentar pôr-nos numa posição que é diferente, em vez de sermos mais banais do que o banal. E precisamos de acelerar”.
O dirigente comentou também aquilo que, no seu entender, diferencia a Peugeot: “Temos carisma francês e estética de tecnologia elevada. Somos conhecidos pelas sensações de condução e somos à prova do futuro e construídos para durar. Esta é uma das poucas grandes marcas na Europa. Há um valor inestimável na nossa história e ADN”.
Fabricantes como a Peugeot têm do seu lado uma longa história, o que significa não só experiência no setor, como também um legado centenário. E isso significa, naturalmente, modelos tradicionais e nomes fortes na sua gama.
É o caso da sigla GTI, que este ano chegou ao elétrico Peugeot E-208. Alain Favey sublinhou que era uma necessidade: “Não podia acreditar que não estávamos a aproveitar esse legado. Precisamos de o fazer”.
Na semana passada, a Peugeot apresentou o novo Polygon Concept, que estreia o volante Hypersquare e um conceito de steer-by-wire. O líder da marca do grupo Stellantis considera que a grande diferença de um fabricante está nos seus automóveis: “No fim de contas, tem tudo a ver com o produto. Temos de proporcionar qualidade. E inovação. É por isso que estamos aqui. Não vamos ser conservadores“.
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