Sem categoria Presidente da Renault Espanha antevê elétricos a dominarem no futuro

Presidente da Renault Espanha antevê elétricos a dominarem no futuro


Se nada mudar, a partir de 2035 serão proibidos novos automóveis com motores de combustão na União Europeia – algo que ainda poderá mudar, esperando-se que o assunto seja debatido em dezembro.

 

Aconteça o que acontecer, numa era em que há fortes preocupações ambientais, parece inevitável que motorizações mais sustentáveis ganhem cada vez mais preponderância no mercado. Sejam elas elétricas, híbridas, combustíveis ecológicos ou célula de combustível de hidrogénio. Todas estas soluções estão a ser exploradas na indústria atualmente.

Citado pelo jornal espanhol Cinco Días, o presidente da Renault Espanha, Josep Maria Recasens, afirmou durante um evento organizado pela La Tribuna de Automoción: “O setor existe e está vivo, mas tem base no ecossistema do motor de combustão. Esta tecnologia é do velho mundo. Não sei se vai desaparecer, mas há uma tecnologia que é superior do ponto de vista de competitividade, escalabilidade e prestações. O único vetor de crescimento é o veículo elétrico“.

A Renault tem vindo a investir fortemente nos automóveis elétricos. O Zoe foi um dos modelos pioneiros, mas muitos outros já se seguiram. O mais recente exemplo é o Twingo E-Tech, lançado no início do mês, após as reedições 100 por cento elétricas dos icónicos Renault 4 e Renault 5.

Porém, atualmente o ritmo de adoção deste tipo de tecnologia está a ser mais lento do que o esperado – o que tem levado vários fabricantes a adiarem os seus planos de eletrificação total das gamas, procurando acompanhar as pretensões dos clientes.

Há fabricantes que têm pressionado para a revisão das metas da proibição de veículos de combustão a partir de 2035, enquanto a Associação Europeia de Construtores Automóveis (ACEA) alerta que os objetivos para 2030 e 2035 não são alcançáveis.

Josep Maria Recasens tem preocupações mais imediatas: “O que eu aspiraria é que as medidas de curto prazo, que precisamos para 2026 e 2027, fiquem perfeitamente claras. Está a destruir-se o emprego não em 2035, mas sim hoje. O sentido de urgência é mais de curto prazo do que nunca”.

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