Sem categoria Jaguar Land Rover já produz normalmente, mas ciberataque deixou marcas

Jaguar Land Rover já produz normalmente, mas ciberataque deixou marcas


No verão que terminou em setembro, a Jaguar Land Rover foi vítima de um grave ataque informático, que significou uma longa paragem das fábricas entre setembro e 8 de outubro.

 

Ultrapassado o incidente após um esforço hercúleo, o fabricante britânico já tem a sua produção nos níveis normais. Porém, isso não evitou um forte impacto negativo do ciberataque nos resultados.

Até ao fim de setembro, a receita da empresa foi de 4,9 mil milhões de libras (5,6 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual), uma queda de 24 por cento face ao mesmo período do ano fiscal anterior. Para além do ataque informático, também houve influência da retirada do mercado de modelos mais antigos da Jaguar antes do lançamento da renovação da marca.

A Jaguar Land Rover registou, também, 238 milhões de libras (271 milhões de euros) em itens excecionais no capítulo dos custos, sendo que 196 milhões de libras estão ligados ao ataque e 42 milhões de libras (47,7 milhões de euros) devem-se ao programa de despedimentos voluntários.

Após impostos, os prejuízos foram de 559 milhões de libras (635,9 milhões de euros), face aos lucros de 283 milhões de libras (270,8 milhões de euros) no mesmo período do ano fiscal anterior. Também no primeiro semestre completo os lucros transformaram-se em prejuízo (311 milhões de libras contra os lucros de 785 milhões de libras).

Os prejuízos antes de impostos no fim do primeiro semestre do ano fiscal foi de 485 milhões de libras (551,8 milhões de euros), enquanto no mesmo período do ano anterior tinham sido apresentados lucros de 398 milhões de libras (452,9 milhões de euros). A margem EBIT foi de 8,6 por cento. Aqui, não só o ataque informático, como também os impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos da América são os motivos citados.

Leia Também: Ciberataque à Jaguar Land Rover terá custado milhões à economia britânica

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